Jeep Renegade ganha leve reestilização; motor turbo é "luxo" só europeu

SUV renovado chega no 2º semestre com retoques visuais, mas por aqui manterá atual motorização; veja o que muda
A gente entende se você não conseguiu apontar as diferenças do novo Jeep Renegade. Conforme antecipado na apresentação dos planos da marca para os próximos quatro anos), na semana passada, o facelift de meia-vida para a atual geração do SUV compacto foi revelado no Salão de Turim (Itália).
Mudanças estéticas foram tão discretas que é preciso olhar com atenção para notá-las. Só que o mais importante está escondido sob o capô: na Europa o modelo ganhará variações turbo dos motores 1.0 3-cilindros e 1.3 4-cilindros da família FireFly, com potências declaradas em 120 cv (1-litro) e 150 ou 180 cv (1,3 litro).
Tal notícia gerou pequeno frisson entre jornalistas brasileiros. Afinal, a linha FireFly foi desenvolvida e estreada no Brasil. Será que o nosso Renegade também receberá as derivações turbinadas? Pode preparar a cara de decepção, pois a resposta é não.
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UOL Carros apurou que o Renegade reestilizado chega ao país no segundo semestre deste ano, pouco antes do Salão de São Paulo (em novembro). Alterações visuais serão as mesmas, mas trens-de-força continuarão formados pelas opções 1.8 Etorq flex (139 cv com etanol) e 2.0 MultiJet turbodiesel (170 cv), gerenciados por câmbio manual ou automático de seis e nove velocidades, a depender da configuração.
Fontes afirmam que o Renegade não é o modelo certo para justificar o início da produção nacional dos FireFly turbo, e importar esses motores da Europa seria financeiramente inviável. Isso não significa que a tecnologia esteja totalmente descartada para nosso mercado: ela deve pintar futuramente em outros modelos.
Executivos da fabricante consideram que há itens mais importantes -- e menos custosos -- a serem ajustados no "suvinho", como o acanhado volume do porta-malas -- meros 320 litros, enquanto a maioria dos rivais passa de 400 --, novos equipamentos de conforto e uma central multimídia com tela maior e mais conectada.
O que muda, então?
O Renegade reestilizado já foi visto rodando em testes por estradas brasileiras ostentando uma leve camuflagem. Diante disso -- e da evolução da categoria desde o lançamento do modelo, em 2015 --, a FCA não deve demorar a apresentá-lo no Brasil.
Atualizações visuais mais profundas aconteceram na dianteira. Embora tenham preservado o formato redondo, os faróis são novos -- bastante parecidos com os do novo Wrangler. O para-choque foi redesenhado para ficar mais agressivo, alterando a posição das luzes diurnas e dos faróis de neblina.
Na parte de trás, as lanternas quadradas (uma das marcas registradas do Renegade) ganharam novas lentes e a tampa do porta-malas agora traz uma maçaneta -- antes a abertura era realizada por um botão escondido atrás da tampa.
Infelizmente a Jeep não divulgou nem mesmo imagens internas do veículo. É por isso que ainda não temos como saber se foram realizadas alterações na cabine, mas é possível prever que o modelo certamente ganhará a central multimídia UConnect 2 já usada por Argo e Cronos.
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