Mais um anti-Evoque: Lexus traz pequeno UX para ganhar força no Brasil

Não é preciso apelar a nenhuma estatística ou gráfico. Basta olhar para as ruas e perceber que os SUVs invadiram de vez nosso mercado. Até marcas premium querem aproveitar esse momento: a Volvo com o novíssimo XC40; a BMW com X1 e o ainda inédito X2; a Jaguar com o E-Pace são alguns exemplos.
A Lexus, divisão de luxo da Toyota, não pensa diferente. Instalada de forma oficial no Brasil desde 2012, a marca quer dar um salto em vendas nos próximos anos e enfim ganhar a relevância desejada.
Para isso, vai apostar forte em um pequeno SUV chamado UX, apresentado como conceito no Salão de Paris de 2016 e que deve ser lançado globalmente como carro de produção no começo do ano que vem.
Especial para o Brasil
UOL Carros participa da apresentação mundial de outro modelo, a quinta geração do sedã executivo LS, e obteve de executivos ligados à marca a informação de que a matriz japonesa já aprovou a comercialização do UX no Brasil -- e que o suvinho está sendo desenvolvido com foco "especial" para nosso mercado.
Previsão inicial de chegada é para o último trimestre de 2018, importado do Japão. Fontes afirmam que há chances de ele também ser produzido na China, de onde poderia ser importado a custos mais atrativos.
Nova família
O UX será construído sobre a matriz modular de produção TNGA, a mesma que dá vida a Toyota Prius e C-HR e que em breve também deve gerar uma nova família com hatch e sedã compactos para o Brasil, além da 12ª geração do Corolla. Traços do protótipo, aliás, lembram bastante o próprio C-HR em relação ao caimento do teto e posicionamento das lanternas.
Medindo 4,39 metros de comprimento na fase conceitual, o SUV será preparado para encarar XC40, BMW X1/X2, Jaguar E-Pace, Audi Q3, Mercedes-Benz GLA e Range Rover Evoque. Deve usar motor 2.0 de quatro cilindros com turbo e contar ainda com uma configuração híbrida.
Com ele, a Lexus espera enfim romper de forma consistente a casa das 1.000 unidades comercializadas anualmente. Parece pouco, mas seria um interessante avanço para quem emplacou menos de 500 carros em 2015.
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