Renault Kwid está "na boca do povo", mas anda bem? Assista e descubra
Avaliamos a versão Intense do hatch, que custa R$ 40 mil
A Renault conseguiu o que queria. Com uma política de preços agressiva, fez o Renault Kwid se tornar o lançamento de carro mais comentado pelos brasileiros no ano. A relação custo-benefício, julgando pelas etiquetas entre R$ 29.990 e R$ 39.990, é o grande destaque do modelo.
UOL Carros já deu suas impressões gerais sobre o hatch subcompacto -- que não, não é um SUV, embora a fabricante o venda assim --, mas chegou a hora de uma análise um pouco mais minuciosa.
Para isso andamos com uma unidade da versão de topo Intense, que cobra R$ 39.990 e traz todos os equipamentos possíveis de se acrescentar já na fabricação. Afinal, o Kwid tem condições de custar menos do que seus principais concorrentes (Fiat Mobi e Volkswagen up!) e ainda andar bem? Assista à vídeo-avaliação.
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O que ele tem
De série a versão conta com: quatro airbags (frontais e laterais); chave canivete; direção elétrica; ar-condicionado; travas elétricas; vidros dianteiros elétricos; quadro de instrumentos com computador de bordo digital; indicador de troca de marchas; porta-revistas nos bancos dianteiros; apoio de cabeça em todas as posições; para-choques e maçanetas na cor do carro; retrovisores com capa preta; adesivo decorativo nas laterais; rodas com "supercalota" aro 14; alerta sonoro de faróis acesos e não utilização dos cintos dianteiros; desembaçador e limpador do vidro traseiro; retrovisor interno com função dia/noite; quebra-sol do passageiro com espelho; porta-malas com abertura interna e revestimento; banco traseiro rebatível; dois pontos Isofix para fixação de cadeirinhas infantis.
O chamado "Pack Conncet", kit com sistema multimídia MediaNav 2.0, navegador GPS, câmera de ré, retrovisores externos com ajuste elétrico e faróis de neblina, por enquanto não incide custo adicional. Já a pintura metálica laranja Ocre, exibida na unidade avaliada, cobra R$ 1.400 extras.
Motor é sempre o 1.0 SCe 3-cilindros flex dotado de comando simples de válvulas no cabeçote (uma simplificação do propulsor de Sandero e Logan), sendo capaz de render 66/70 cv de potência e 9,4/9,8 kgfm de torque (gasolina/eanol). Não são números aparentemente excepcionais, mas que se tornam interessantes se levarmos em conta que o citycar pesa só 798 kg.
Câmbio é manual de cinco marchas. Segundo o Programa de Etiquetagem Veicular do Inmetro, o Kwid é capaz de alcançar média de 15,6 km/l na estrada e 14,9 km/l na cidade quando abastecido com gasolina.
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