Sandero e Logan usam tecnologia da Fórmula 1 em novos motores 1.0 e 1.6

Renault também equipa versões com controle de estabilidade
A produção já havia começado em setembro, conforme antecipado por UOL Carros, mas só agora a Renault faz o lançamento da nova família de motores SCe flex, que passará a equipar toda a gama de carros nacionais: começa com Sandero, Logan, Duster e Oroch, chega aos inéditos dos inéditos Kwid ao Captur.
Sandero e Logan foram os escolhidos para promover a estreia tanto do 1.0 3-cilindros, de 79/82 cv e 10,2/10,5 kgfm (gasolina/etanol), quanto do inédito 1.6 4-cilindros, de 115/118 cv e 14,5/15,5 kgfm, herdado da Nissan e já anunciado para o Captur brasileiro.
A chegada as lojas já vem ocorrendo ao longo da segunda quinzena de novembro -- em dezembro, será a vez de Duster e Oroch receberem o novo 1.6. Confira a lista de versões e preços da linha 2017 de hatch e sedã compactos, já com a nova motorização:
+Sandero Authentique 1.0 SCe: R$ 42.700
+Sandero Expression 1.0 SCe: R$ 44.950
+Sandero Vibe 1.0 SCe: R$ 47.100
+Sandero Expression 1.6 SCe: R$ 49.770
+Sandero Dynamique 1.6 SCe: R$53.500
+Sandero GT Line 1.6 SCe: R4 54.620
+Logan Authentique 1.0 SCe: R$ 46.300
+Logan Expression 1.0 SCe: R$ 48.200
+Logan Expression 1.6 SCe: R$ 52.750
+Logan Dynamique 1.6 SCe: R$ 56.400
Todas as versões contam com transmissão manual de cinco velocidades. Para a configuração 1.6 há, opcional, o pacote que inclui câmbio automatizado Easy'R, controle eletrônico de estabilidade e assistente de partida em rampas, por R$ 3.350.
De série as versões Authentique trarão: ar-condicionado; direção eletrohidráulicae vidros dianteiros elétricos. A Expression inclui vidros dianteiros com função um-toque; sistema de áudio com rádio, CD, MP3 e Bluetooth; computador de bordo; retrovisor e maçanetas na cor da carroceria; e luz no porta-malas.
No Sandero Vibe, há equipamentos herdados da configuração 1.6, tais quais: faróis de neblina; sensores traseiros de estacionamento; retrovisores externos com ajuste elétrico e repetidores de seta; lanternas traseiras com máscaras negras; central multimídia MediaNav, com navegador GPS; rodas de liga leve aro 15; alto-falantes com bordas em LED; e elementos com acabamento em azul.
1.0 com tecnologia de F1
No caso do motor de 1 litro, o foco primordial será em economia de combustível e custos de manutenção: montado em bloco de alumínio e com distribuição por corrente no lugar de correia dentada (o que acaba com as trocas programadas), ele é montado em bloco de alumínio e tem comando de válvulas variável com quatro válvulas por cilindro no cabeçote.
Além disso, contará com o ESM (sigla em inglês para Gerenciamento Inteligente de Energia), já existente para Duster e Oroch 2.0: é um sistema "importado" da F1 que faz o motor seguir girando em desacelerações, fazendo com que o alternador recupere a energia dissipada e a envie para a bateria.
Direção eletrohidrualicamente assistida, pneus de baixa resistência ao rolamento, óleo de viscosidade mais baixa e redução de peso em 20 quilos completam o pacote que, segundo a fabricante, deixará Sandero e Logan 1.0 até 19% ou 16% mais econômicos, respectivamente. Tudo para atender aos novos parâmetros energéticos do Inovar-Auto.
No programa de etiquetagem do Inmetro o Sandero 3-cilindros recebeu nota A para o segmento e também no geral, com médias de 14,2/14,1 km/l com gasolina e 9,5/9,6 km/l com etanol, sempre no ciclo respectivo cidade/estrada.
Versões 1.6 ficam mais modernas
Soluções similares foram adotadas para a motorização 1.6 (com a diferença de que o peso caiu 30 kg, de acordo com a fabricante), o que promoverá um ganho de 21% em consumo perante o velho HiPower, pelas contas da Renault.
Os números do hatch no Conpet são: 12,8/13,4 km/l (gasolina) e 8,6/9,2 km/l (etanol) em cidade/estrada.
Aqui, porém, o importante é que a troca permitiu a adoção de auxílios eletrônicos inéditos para a gama: as versões de topo passarão a contar com controle de estabilidade, assistente de partida em rampas e start/stop, embora apenas quando usarem a transmissão Easy'R.
Este, aliás, foi o maior vacilo da Renault: insistir em usar o defasado câmbio automatizado monoembreagem Easy'R quando a opção do CVT já está disponível e será usada pelo Captur, acoplada ao mesmo motor.
"O Easy'R é uma tecnologia que já estava pronta e, com a nova família de motores, pôde ser aprimorada e oferecida a um preço competitivo", defendeu Bruno Hohmann, diretor de marketing da marca no Brasil. A ver, na prática, se os trancos e arrancadas "amarradas" persistem.
Outro destaque negativo é que, apesar de todas as mudanças, o velho e obsoleto tanquinho de partida a frio também continua presente.
UOL Carros participa de teste com o modelo nesta quinta-feira (1º) e em breve publica suas impressões do modelo.
Viagem a convite da Renault.
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