Bugatti quer lançar modelo elétrico por cerca de R$ 4,6 milhões
A Bugatti Automobiles busca ampliar o apelo de seu supercarro Chiron de 2,5 milhões de euros (cerca de R$ 11,6 milhões) oferecendo uma alternativa um pouco mais acessível.
A possível segunda linha do modelo seria um grand tourer ou crossover elétrico que poderia acomodar até quatro pessoas e custaria entre 500 mil e 1 milhão de euros (cerca de R$ 2,3 a 4,6 milhões). A fabricante francesa está em conversas com a controladora Volkswagen sobre o investimento, disse o CEO da Bugatti, Stephan Winkelmann, em entrevista no escritório da Bloomberg em Berlim.
"O setor está mudando fundamentalmente, e temos que abordar quais oportunidades existem para desenvolver a Bugatti como uma marca daqui para frente", disse Winkelmann. Ele reconheceu que é uma "batalha difícil" garantir fundos para esse projeto de nicho.
O plano mostra como até as montadoras enfrentam desafios com o fim gradual da era dos motores de combustão. Para a Bugatti, o projeto tem mais a ver com a mudança da definição do que é progresso e inovação do que com emissões.
A Bugatti é vista há muito tempo como o principal exemplo da extravagância de engenharia da Volkswagen. Foi reativada sob o comando do antigo presidente Ferdinand Piech em 1998, após a marca ter quase desaparecido nos anos 50. A Volkswagen renovou a marca, com sede em Molsheim, com a aposta em um enorme motor de 16 cilindros, lançando o antecessor do Chiron em 2005, após uma série de problemas de desenvolvimento.
A Bugatti limitou a produção do Chiron a apenas 500 veículos, e menos de 100 estão disponíveis. Atualmente, fabrica cerca de 100 carros altamente personalizados por ano. A adição de um modelo mais barato seria uma expansão em larga escala: a produção subiria em mais de 600 veículos por ano, disse Winkelmann, que foi um dos principais responsáveis pela decisão da Lamborghini de lançar o SUV Urus.
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