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Tiggo 8 Pro Plug: Caoa Chery terá híbrido que roda 90 km no modo elétrico
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O Tiggo 8 será o primeiro modelo eletrificado da Caoa Chery. Detalhe: mudará de visual, grade e lanternas traseiras, comparado ao modelo atual, que permanece ofertado e ganhará painel com tela horizontal de 24 polegadas.
O plug-in terá como novidade a estreia do ACC e da frenagem de emergência, assim como alguns "mimos de tecnologia" do Tiggo 7 Pro, que vamos revelar na próxima quinta-feira.
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Só lembrando, a Caoa Chery eletrificará pelo menos uma versão de cada um de seus modelos. O Tiggo 8 Pro plug-in, com motor a combustão associado a um elétrico de potência combinada, passará da casa dos 200 cv e chegará em julho às revendas. Nesse pacote, o etanol será opção para o 1.6 de injeção direta, hoje alimentado por gasolina e que serve a parte da gama.
O CEO Márcio Alfonso conversou com UOL Carros sobre uma fração do projeto que eletrifica a marca, e nós partimos em busca da nova referência em termos de autonomia para os híbridos vendidos no Brasil.
O SUV de luxo, sem consumir uma gota de combustível fóssil, garantirá aproximados 90 km no WLTP. A média de mercado está entre 45 km e 50 km - quase metade do que promete a empresa do grupo Caoa, colocando o Tiggo 8 para carregar na tomada.
Mas o que vem por aí é muito mais: a marca venderá um inédito crossover 100% elétrico prometido pelo executivo para 2022. Bom
recordar que, até 2024, cada modelo da Caoa Chery terá uma versão com a motorização eletrificada. Isso inclui desde os sedãs Arrizo até os SUV Tiggo 5X Pro, Tiggo 7 Pro e 8.
Em um seminário específico para o tema, a Toyota anunciou que também terá uma opção híbrida para cada veículo do seu portfólio, mas no caso da japonesa essa promessa acontecerá a partir de 2025. E nela, espera-se Hilux e SW4 híbridos.
"A eletrificação é uma necessidade porque todos os países tem uma meta de diminuição de CO2. Hoje temos que buscar soluções para realizar essa diminuição e o Brasil não está desconectado disso. Nós temos feito algumas pesquisas que mostram que a solução ideal para cada país depende da sua matriz energética", destacou em recente conversa, o CEO da Caoa Chery Márcio Afonso.
Nos Estados Unidos e China existem um forte investimento nesses veículos elétricos, mas é preciso observar qual são as suas fontes de energia. No país asiático, por exemplo, para produzir as baterias veiculares e para carregá-las, existe uma grande emissão de poluentes na atmosfera.
"O Brasil tem uma variedade de opções como a energia eólica, que vem crescendo pelo país, particularmente no Nordeste. Tem a solar, com grande potencial de exploração, e biocombustíveis", afirmou o executivo.
Márcio Alfonso lembrou que, em uma recente pesquisa, ficou comprovado que não só na Europa, como no Brasil, a melhor combinação é da energia elétrica com o biocombustível. "Estamos apostando por esse caminho, biomassa mais a eletrificação", complementa Márcio.
A partir daí é preciso desenvolver os motores e os sistemas elétricos. O executivo disse que já conta com o aprendizado vindo da Chery da China e que eles estão trabalhando com a Caoa nessa frente de desenvolvimento, fazendo convênios com universidades e centros de pesquisa brasileiros para fazer a solução que ele acredita.
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