Anvisa mantém proibição do cigarro eletrônico; quais os riscos do uso?

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu que segue proibida a fabricação, venda, importação e propaganda dos cigarros eletrônicos no Brasil, nesta sexta-feira (19).

Apesar de parecer inofensivo, o "vape" pode trazer riscos à saúde. Veja a seguir.

Maior ingestão de nicotina

Usuários de dispositivos eletrônicos podem perder a noção do tempo e a quantidade de nicotina inalada.

O uso contínuo ao longo do dia, sem uma limitação física como o fim do cigarro tradicional, pode levar a uma maior ingestão de nicotina.

Impacto nos pulmões e no corpo

Os "vapes" afetam principalmente os pulmões, mas também o corpo como um todo. Relatos médicos incluem tosse, falta de ar, dor no peito, febre e outros desconfortos respiratórios.

Homens que usam vape têm duas vezes mais riscos de terem disfunção erétil.

Riscos à saúde ainda desconhecidos

Pesquisadores alertam para riscos à saúde que ainda não são totalmente compreendidos pelos médicos.

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A doença conhecida como evali, relacionada ao uso de "vape", provoca uma lesão pulmonar associada ao uso direto desses dispositivos.

Nos Estados Unidos, casos de evali com mortes associadas foram relacionados ao uso de cigarro eletrônico contendo THC (princípio ativo mais potente da planta da maconha) e nicotina.

A dificuldade em identificar as substâncias presentes nos líquidos utilizados nos dispositivos eletrônicos acrescenta incerteza aos seus efeitos sobre a saúde.

*Com informações de reportagens publicadas em 19/04/24 e 14/02/2022

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