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Média do pênis ereto cresceu nos últimos 29 anos, mas isso não é bom

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Imagem: iStock

Do VivaBem, em São Paulo

17/02/2023 15h10

Um estudo, publicado no periódico The World Journal of Men's Health, apontou que o tamanho do pênis ereto cresceu desde 1942, enquanto o do pênis flácido permaneceu igual.

Isso, segundo os pesquisadores, pode ser perigoso e comandado por alterações hormonais —causadas pela exposição a produtos químicos, por exemplo.

Como foi feito o estudo?

  • A pesquisa é uma meta-análise que reúne dados de 55.761 homens do mundo todo, entre 1942 a 2021.
  • Todos os estudos incluídos consideravam dados em que uma pessoa fazia a medição do órgão, e não autodeclarados pelos participantes.
  • As medições também foram consideradas "da raiz (junção pubo-peniana) do pênis até a ponta da glande (meato) na superfície dorsal".
  • A equipe afirmou que fez a análise motivada por outras mudanças na saúde reprodutiva masculina, como a queda na contagem de espermatozoide e a puberdade precoce.

Quais os resultados?

  • O comprimento ereto aumentou em várias regiões do mundo e em todas as faixas etárias. concluiu o estudo.
  • O comprimento do pênis ereto aumentou 24% nos últimos 29 anos.
  • Isso significa aumento de 12,3 centímetros para 15,2 centímetros em menos de 30 anos.

O que isso pode significar (e por que há perigo)?

  • Michael Eisenberg, urologista da Universidade de Medicina de Stanford (EUA), afirmou que alterações hormonais podem explicar o aumento de tamanho.

Pode haver uma série de fatores em jogo, como exposição a produtos químicos, como pesticidas ou produtos de higiene, interagindo com nossos sistemas hormonais. Esses produtos químicos desreguladores endócrinos existem em nosso ambiente e na nossa dieta. Michael Eisenberg, urologista, em comunicado de imprensa

  • O médico também indicou que o aumento ocorreu em um período rápido e indicou que mais estudos são necessários para investigar a situação.

Se estamos vendo uma mudança tão rápida, isso significa que algo poderoso está acontecendo com nossos corpos. Devemos tentar confirmar essas descobertas e, se confirmadas, devemos determinar a causa dessas mudanças. Michael Eisenberg