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Covid: Brasil tem 543 mortes em 24 h e total se aproxima de 600 mil óbitos

Brasil se aproxima da marca das 600 mil mortes provocadas pela covid-19 - Edmar Barros/Futura Press/Estadão Conteúdo
Brasil se aproxima da marca das 600 mil mortes provocadas pela covid-19 Imagem: Edmar Barros/Futura Press/Estadão Conteúdo

Carolina Marins, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do VivaBem, em São Paulo, e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

06/10/2021 18h53Atualizada em 06/10/2021 20h49

O Brasil registrou hoje 543 mortes de covid-19, se aproximando dos 600 mil óbitos no total. Até as 20h de hoje, o país acumulava 599.414 mortos pela doença desde o início da pandemia. Os dados foram obtidos pelo consórcio dos veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Pelo terceiro dia consecutivo, a média móvel de mortes ficou abaixo de 500. Foram 464 mortes em média nos últimos sete dias, o que indica uma tendência de estabilidade de -13% na comparação com 14 dias atrás. Já são 12 dias seguidos de média estável.

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Doze estados tiveram queda na média, enquanto outro seis apresentaram aceleração. Oito e o Distrito Federal tiveram estabilidade.

Das regiões, apenas Norte e Sul tiveram queda, com -43% e -17% respectivamente. As demais se mantiveram estáveis: Centro-Oeste (-14%), Nordeste (-8%) e Sudeste (-10%).

Sergipe e Amapá não registraram nenhuma morte de covid-19 nas últimas 24 horas.

Mato Grosso do Sul e Acre revisaram seus dados e, por isso, tiveram um número negativo de mortes hoje.

Desde as 20h de ontem, foram registrados 18.582 novos casos. Desde o início da pandemia, já foram feitos 21.517.514 diagnósticos da doença.

O estado de Roraima não teve nenhum novo caso de covid-19 registrado nas últimas 24 horas.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (-11%)
  • Minas Gerais: alta (19%)
  • Rio de Janeiro: queda (-20%)
  • São Paulo: estável (-11%)

Região Norte

  • Acre: queda (-110%)
  • Amazonas: alta (33%)
  • Amapá: alta (33%)
  • Pará: queda (-59%)
  • Rondônia: alta (450%)
  • Roraima: queda (-50%)
  • Tocantins: queda (-38%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-21%)
  • Bahia: queda (-48%)
  • Ceará: alta (67%)
  • Maranhão: estável (5%)
  • Paraíba: queda (-25%)
  • Pernambuco: estável (11%)
  • Piauí: alta (27%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-41%)
  • Sergipe: estável (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (1%)
  • Goiás: estável (-9%)
  • Mato Grosso: queda (-51%)
  • Mato Grosso do Sul: estável (-12%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-22%)
  • Rio Grande do Sul: estável (2%)
  • Santa Catarina: queda (-25%)

Dados do Ministério da Saúde

Foram notificadas 530 novas mortes provocadas pela covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas, segundo boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde. Ao todo, houve 599.359 óbitos causados pela doença em todo o país desde o início da pandemia.

Pelos números informados pelo ministério, houve 17.893 casos confirmados da doença entre ontem e hoje no Brasil. Desde março de 2020, o total de infectados chegou a 21.516.967.

De acordo com o governo federal, houve 20.554.936 casos recuperados da doença até o momento no país, com outros 362.672 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.