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Covid-19: Com 250 novas mortes, Brasil tem menor média desde 13 de novembro

Rovena Rosa/Agência Brasil
Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil

Carolina Marins, Anna Satie e Ricardo Espina

Do VivaBem, em São Paulo, e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

08/09/2021 18h33Atualizada em 08/09/2021 21h11

O Brasil registrou hoje 250 novas mortes de covid-19, totalizando 584.458 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de óbitos foi a menor desde novembro. Os dados são do consórcio de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Em média, 461 pessoas morreram nos últimos sete dias em decorrência da doença. É o menor valor desde 13 de novembro, quando registrou média de 403. O dado de hoje indica uma tendência de queda de -34% na comparação com 14 dias atrás. Já são 16 dias consecutivos de queda nesse indicador.

Os números, porém, costumam ser mais baixos durante domingos e feriados, quando há menos pessoas trabalhando nas secretarias. Além disso, o estado de Roraima não publicou atualizações hoje.

Média móvel 8/9 - UOL - UOL
Imagem: UOL

A média é calculada com base nos registros diários dos últimos sete dias e é considerada o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Sem considerar Roraima, 19 estados tiveram tendência de queda, enquanto cinco e o Distrito Federal tiveram estabilidade. Apenas o Amapá registrou alta, com 17%.

Pelo segundo dia seguido, todas as regiões tiveram queda: Centro-Oeste (-29%), Nordeste (-25%), Norte (-47%), Sudeste (-35%) e Sul (-35%).

Também foram registrados mais 14.320 casos, somando 20.925.899 diagnósticos desde o início da pandemia.

Média móvel nos estado 8/9 - UOL - UOL
Imagem: UOL

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (-13%)
  • Minas Gerais: queda (-30%)
  • Rio de Janeiro: estável (-15%)
  • São Paulo: queda (-53%)

Região Norte

  • Acre: queda (-80%)
  • Amazonas: queda (-59%)
  • Amapá: alta (17%)
  • Pará: queda (-56%)
  • Rondônia: queda (-24%)
  • Roraima: estável (-9%) * O estado não registrou dados até as 20h de hoje, portanto, a variação se refere aos números de ontem
  • Tocantins: queda (-45%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-27%)
  • Bahia: queda (-19%)
  • Ceará: estável (1%)
  • Maranhão: queda (-49%)
  • Paraíba: estável (-8%)
  • Pernambuco: queda (-35%)
  • Piauí: queda (-29%)
  • Rio Grande do Norte: estável (11%)
  • Sergipe: queda (-70%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (-1%)
  • Goiás: queda (-30%)
  • Mato Grosso: queda (-38%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-42%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-41%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-33%)
  • Santa Catarina: queda (-16%)

Dados do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde informou hoje que o Brasil registrou 250 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. A doença já causou 584.421 óbitos em todo o país desde o início da pandemia.

Segundo os dados fornecidos pelo ministério, houve 14.430 casos confirmados da doença no Brasil entre ontem e hoje. Desde março de 2020, o total de infectados chegou a 20.928.008.

De acordo com o governo federal, houve 19.966.693 casos recuperados da doença até o momento, com outros 376.894 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.