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Covid: Com 925 novas mortes, Brasil mantém média estável há 9 dias seguidos

Hoje, a média móvel de óbitos ficou em 821 - Carlos Madeiro/UOL
Hoje, a média móvel de óbitos ficou em 821 Imagem: Carlos Madeiro/UOL

Carolina Marins, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do VivaBem, em São Paulo, e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

20/08/2021 18h18Atualizada em 20/08/2021 20h50

O Brasil registrou hoje 925 mortes de covid-19, elevando o total para 573.658 óbitos desde o início da pandemia. Com os dados de hoje, o país chega ao nono dia consecutivo com tendência de estabilidade na média móvel de mortes. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Em média, 821 pessoas morreram nos últimos sete dias —mesmo número de ontem—, o que indica uma redução de -10% na comparação com 14 dias atrás. Essa porcentagem aponta tendência de estabilidade, dado que o país mantém desde 12 de agosto, mesmo período que a média ficou abaixo de 900.

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Média móvel 20/8 - UOL - UOL
Média móvel 20/8
Imagem: UOL

Pela primeira vez desde 23 de julho, nenhum estado registrou tendência de aceleração na média. Por outro lado, 18 estados tiveram tendência de queda —maior número desde 20 de julho— enquanto oito mais o Distrito Federal se mantiveram estáveis.

Repetindo os dados dos últimos três dias, duas regiões mantiveram a estabilidade: Sudeste (-2%) e Sul (-5%); enquanto as demais tiveram queda: Centro-Oeste (-19%), Nordeste (-29%) e Norte (-23%).

Hoje também foram registrados 34.013 novos casos de coronavírus. Desde o início da pandemia, já foram feitos 20.528.027 diagnósticos positivos da doença.

Média móvel nos estados 20/8 - UOL - UOL
Média móvel nos estados 20/8
Imagem: UOL

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-30%)
  • Minas Gerais: queda (-23%)
  • Rio de Janeiro: estável (2%)
  • São Paulo: estável (8%)

Região Norte

  • Acre: queda (-60%)
  • Amazonas: queda (-46%)
  • Amapá: queda (-41%)
  • Pará: estável (-2%)
  • Rondônia: queda (-16%)
  • Roraima: queda (-69%)
  • Tocantins: estável (-10%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-26%)
  • Bahia: queda (-30%)
  • Ceará: estável (-4%)
  • Maranhão: estável (-3%)
  • Paraíba: queda (-29%)
  • Pernambuco: queda (-43%)
  • Piauí: queda (-49%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-63%)
  • Sergipe: queda (-42%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (-1%)
  • Goiás: queda (-22%)
  • Mato Grosso: queda (-21%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-23%)

Região Sul

  • Paraná: estável (4%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-17%)
  • Santa Catarina: estável (-14%)

Dados do Ministério da Saúde

O Brasil registrou 870 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, segundo boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, houve 573.511 óbitos causados pela doença em todo o país.

Pelos números informados pelo ministério, houve 33.887 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 20.528.099 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 19.413.552 casos recuperados da doença até o momento, com outros 541.036 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.