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Covid: Brasil vacina 2,7 milhões em 24 horas, 2ª maior marca na pandemia

Brasil já tem mais de 51,5 milhões de pessoas com vacinação completa contra a covid-19 - João Gabriel Alves/Agência Enquadrar/Folhapress
Brasil já tem mais de 51,5 milhões de pessoas com vacinação completa contra a covid-19 Imagem: João Gabriel Alves/Agência Enquadrar/Folhapress

Colaboração para o VivaBem, em São Paulo

17/08/2021 20h00Atualizada em 18/08/2021 12h51

Hoje, o Brasil registrou a segunda maior marca de pessoas vacinadas contra a covid-19 em um intervalo de 24 horas. No total, 2.778.682 brasileiros receberam a primeira, a segunda ou a dose única de imunizante contra a doença. Os dados foram levantados pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Os números computados hoje são inferiores apenas aos de 7 de julho, quando 3.391.427 pessoas foram imunizadas com alguma dose de vacina.

O Brasil também superou hoje a marca de 51,5 milhões de pessoas com vacinação completa contra a covid-19. Até o momento, 51.577.522 brasileiros tomaram a segunda dose ou a dose única de imunizante, o correspondente a 24,36% da população do país.

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Imagem: UOL

Foram 1.068.068 pessoas que concluíram o ciclo vacinal entre ontem e hoje: houve 1.060.860 aplicações de segunda dose e outras 7.208 da dose única.

No mesmo período, 1.710.614 brasileiros receberam a primeira dose da vacina. No total, são 117.699.389 pessoas parcialmente imunizadas no país, o que representa 55,58% da população nacional.

No momento, o Brasil conta com quatro vacinas no combate à doença. Os laboratórios responsáveis pela produção da CoronaVac, Oxford/AstraZeneca e Pfizer/BioNTech recomendam a aplicação de duas doses de seus imunizantes. No caso da fabricante da Janssen, a indicação é de somente uma dose.

O estado de São Paulo se mantém na liderança entre aqueles com a maior parcela de habitantes parcialmente imunizados: 68,58% do total da população paulista.

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Imagem: UOL

Apenas dois estados têm mais de 30% de sua população com vacinação completa contra a doença: Mato Grosso do Sul (38,21%) e Rio Grande do Sul (30,41%).

Lewandowski manda ministério enviar vacinas a SP

O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou hoje que a União envie mais vacinas contra a covid-19 ao estado de São Paulo para permitir a aplicação da segunda dose naqueles que já tomaram a primeira. A decisão atende, em parte, a uma ação movida pelo governo paulista, que acusa o Ministério da Saúde de "dever" pelo menos menos 228 mil doses do imunizante da Pfizer/BioNTech. Ao UOL, o Ministério da Saúde informou que irá cumprir a decisão.

No último dia 3, São Paulo recebeu apenas 10% de todo o contingente enquanto, pelo pacto federativo, o estado tem direito a 22,6% devido à proporcionalidade da população.

"Defiro em parte a cautelar, ad referendum do Plenário do Supremo Tribunal Federal, para determinar à União que assegure ao estado de São Paulo a remessa das vacinas necessárias à imunização complementar das pessoas que já tomaram a primeira dose da vacina, dentro do prazo estipulado nas bulas dos fabricantes e na autorização da Anvisa", escreveu Lewandowski na decisão.

"A previsibilidade e a continuidade da entrega das doses de vacinas contra a covid-19 são fundamentais para a adequada execução das políticas de imunização empreendidas pelos entes federados, as quais contemplam a divulgação antecipada dos calendários de vacinação, sempre acompanhada com grande expectativa pela população local", afirmou o ministro do STF.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.