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Covid: Brasil tem 1.183 mortes em 24 h; média volta a ficar abaixo de 900

A média móvel de óbitos voltou a cair abaixo de 900, ficando em 899 - Edmar Barros/Futura Press/Estadão Conteúdo
A média móvel de óbitos voltou a cair abaixo de 900, ficando em 899 Imagem: Edmar Barros/Futura Press/Estadão Conteúdo

Carolina Marins, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do VivaBem, em São Paulo, e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

10/08/2021 19h24Atualizada em 10/08/2021 20h55

O Brasil registrou hoje 1.183 novas mortes de covid-19, totalizando 564.890 óbitos desde o início da pandemia. Assim, a média móvel de mortes voltou a ficar abaixo de 900 depois de uma leve subida nos últimos três dias. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Foram registrados, em média, 899 mortes nos últimos sete dias, o que indica uma tendência de queda de -17% na comparação com 14 dias atrás. Já são 11 dias com tendência de queda das mortes no país, mesmo período em que o Brasil registra média abaixo de mil.

O país chegou a registrar 191 dias seguidos de média móvel acima de mil —de janeiro a julho deste ano. Em 2020, o tempo máximo que o índice superou mil foram 31 dias consecutivos.

O indicador já havia ficado abaixo de 900 nos dias 5 e 6 de agosto, mas voltou a subir nos três dias seguintes, alcançando 911 no último sábado.

Média móvel 10/8 - UOL - UOL
Imagem: UOL

A média móvel é o cálculo da média diária de mortes a partir dos dados dos últimos sete dias. O número é considerado o mais confiável para analisar o avanço ou regresso da pandemia, uma vez que consegue corrigir as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados, quando os estados trabalham em esquema de plantão.

No último sábado (7), foram inseridas 270 mortes a mais no Ceará. O erro persistiu no domingo. A informação foi corrigida e não impactou os boletins de ontem e de hoje. O Acre não registrou óbitos hoje.

Hoje também foram registrados 35.245 novos casos de coronavírus. Desde o início da pandemia já foram feitos 20.213.388 diagnósticos positivos da doença.

Doze estados apresentaram tendência de queda na média móvel de mortes, enquanto outros doze tiveram estabilidade. Distrito Federal, Rio Grande do Norte e Roraima tiveram tendência de aceleração.

Das regiões, Sudeste e Sul tiveram queda de -17% e 32%, respectivamente. As demais tiveram estabilidade: Centro-Oeste (0%), Nordeste (-12%) e Norte (0%).

Média móvel nos estados 10/8 - UOL - UOL
Imagem: UOL

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (-10%)
  • Minas Gerais: estável (-12%)
  • Rio de Janeiro: queda (-29%)
  • São Paulo: estável (-15%)

Região Norte

  • Acre: queda (-71%)
  • Amazonas: estável (-7%)
  • Amapá: estável (7%)
  • Pará: estável (7%)
  • Rondônia: estável (-9%)
  • Roraima: alta (83%)
  • Tocantins: queda (-29%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-21%)
  • Bahia: queda (-29%)
  • Ceará: estável (-2%)
  • Maranhão: estável (-1%)
  • Paraíba: estável (9%)
  • Pernambuco: queda (-17%)
  • Piauí: queda (-36%)
  • Rio Grande do Norte: alta (79%)
  • Sergipe: queda (-30%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (18%)
  • Goiás: estável (1%)
  • Mato Grosso: estável (13%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-26%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-30%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-42%)
  • Santa Catarina: queda (-20%)

Dados do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde informou hoje que o Brasil reportou 1.211 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença causou 564.773 óbitos em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 34.885 casos confirmados da doença no Brasil entre ontem e hoje, o que fez o total de infectados subir para 20.212.642 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, 19.022.724 pessoas se recuperaram da doença até aqui, com outras 625.145 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.