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Com 449 mortes em 24h, Brasil registra menor média móvel desde janeiro

Desde o começo da pandemia, covid-19 já causou a morte de mais de 556 mil pessoas no Brasil, segundo o Ministério da Saúde - Antônio Molina/Zimel Press/Estadão Conteúdo
Desde o começo da pandemia, covid-19 já causou a morte de mais de 556 mil pessoas no Brasil, segundo o Ministério da Saúde Imagem: Antônio Molina/Zimel Press/Estadão Conteúdo

Colaboração para o VivaBem, em São Paulo

01/08/2021 18h58Atualizada em 02/08/2021 08h17

O Brasil registrou 449 mortes de covid-19 nas últimas 24 horas, chegando a um total de 556.886 óbitos desde o início da pandemia. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, coletados junto às secretarias estaduais de saúde.

A média móvel de mortes, que calcula a média diária a partir dos óbitos registrados nos últimos sete dias, foi de 984 hoje, a menor desde 20 de janeiro —quando registrou 983. Hoje, pelo segundo dia, o Brasil registra média móvel abaixo de mil e tem tendência de queda (20%).

Até sexta-feira (30), a média móvel de mortes ficou por 191 dias consecutivos acima de mil. Na chamada primeira onda da pandemia no Brasil, o máximo de tempo que a média móvel ficou acima de mil foram 31 dias.

Novas mortes por covid-19 - Editoria de Arte/UOL - Editoria de Arte/UOL
Imagem: Editoria de Arte/UOL

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados, segundo especialistas. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Hoje também foram registrados 20.554 casos de coronavírus em 24 horas. Desde o início da pandemia já foram feitos 19.935.132 diagnósticos positivos da doença.

Apenas Minas Gerais, com 150 óbitos, teve mais de cem mortes desde as 20h de ontem. O Ceará não registrou óbitos nas últimas 24 horas, e Amapá e Rondônia não atualizaram seus números.

Quinze estados e o Distrito Federal registraram tendência de queda, enquanto dez tiveram estabilidade. Apenas o Rio de Janeiro teve aceleração.

Das regiões, o Centro-Oeste (-11%) apresentou estabilidade e todas as demais tiveram queda: Nordeste (-29%), Norte (-21%), Sudeste (-19%) e Sul (-18%).

Evolução da média móvel por estado 1 de agosto de 2021 - Editoria de Arte/UOL - Editoria de Arte/UOL
Imagem: Editoria de Arte/UOL

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (-1%)
  • Minas Gerais: estável (-10%)
  • Rio de Janeiro: alta (20%)
  • São Paulo: queda (-33%)

Região Norte

  • Acre: queda (-67%)
  • Amazonas: estável (-13%)
  • Amapá: estável (15%)
  • Pará: queda (-34%)
  • Rondônia: estável (3%)
  • Roraima: estável (-7%)
  • Tocantins: queda (-20%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-20%)
  • Bahia: queda (-39%)
  • Ceará: queda (-24%)
  • Maranhão: queda (-23%)
  • Paraíba: queda (-27%)
  • Pernambuco: estável (-9%)
  • Piauí: queda (-25%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-55%)
  • Sergipe: queda (-50%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-28%)
  • Goiás: estável (-6%)
  • Mato Grosso: estável (1%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-24%)

Região Sul

  • Paraná: estável (-13%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-29%)
  • Santa Catarina: queda (-17%)

Dados do Ministério da Saúde

Em boletim divulgado hoje, o Ministério da Saúde informou que o Brasil reportou 464 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença provocou 556.834 óbitos em todo o país, de acordo com os registros do governo federal.

Pelos números da pasta, houve 20.503 diagnósticos positivos para o novo coronavírus no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 19.938.358 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, 18.645.993 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 735.531 em recuperação.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do informado em versão anterior deste texto, o Piauí registrou tendência de queda, e não de estabilidade. A informação foi corrigida.