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Covid: Com 1.613 novas mortes, Brasil tem média menor do que em 2 de março

A média móvel de mortes hoje ficou em 1.273. Este foi o terceiro dia consecutivo que este número ficou abaixo de 1.300 - Carlos Madeiro/UOL
A média móvel de mortes hoje ficou em 1.273. Este foi o terceiro dia consecutivo que este número ficou abaixo de 1.300 Imagem: Carlos Madeiro/UOL

Ana Paula Bimbati, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do VivaBem, em São Paulo, e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

13/07/2021 18h32Atualizada em 13/07/2021 20h46

O Brasil registrou média móvel de mortes menor do que o índice apontado em 2 de março deste ano, quando ficou em 1.274. Hoje, a média ficou em 1.273 óbitos, segundo dados obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Este foi o terceiro dia consecutivo que o número ficou abaixo de 1.300. Apesar disso, a média móvel está acima de 1.000 há 174 dias. O índice é o cálculo da média diária de mortes a partir das informações dos últimos sete dias e, segundo especialistas, é o dado mais seguro para avaliar o cenário da pandemia.

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Imagem: UOL

Nas últimas 24 horas, as secretarias registraram ao todo 1.613 mortes de covid-19. Com isso, o país chegou a um total de 535.924 óbitos pela doença.

Desde as 20h de ontem também foram registrados 47.057 novos casos de infecção pelo coronavírus. O total de diagnósticos positivos desde o começo da pandemia chegou hoje a 19.152.065.

Vale ressaltar que os dados não representam quando os óbitos e diagnósticos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar das bases oficiais dos governos.

Três estados registraram hoje mais de cem mortes de covid-19. Em São Paulo, foram 640 óbitos; no Paraná, 248; e 107 no Rio Grande do Sul.

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Imagem: UOL

Ao todo, 18 estados e o Distrito Federal apresentaram queda, enquanto seis registraram estabilidade. Outros dois tiveram aceleração. A média de hoje é comparada com o índice de 14 dias atrás, que é o tempo comum de manifestação da doença. Se essa variação fica acima de 15%, há aceleração, abaixo de -15% é desaceleração e, entre os dois índices, indica tendência de estabilidade.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-29%)
  • Minas Gerais: queda (-17%)
  • Rio de Janeiro: estável (-7%)
  • São Paulo: queda (-36%)

Região Norte

  • Acre: alta (150%)
  • Amazonas: queda (-27%)
  • Amapá: queda (-33%)
  • Pará: queda (-36%)
  • Rondônia: estável (-9%)
  • Roraima: estável (13%)
  • Tocantins: estável (11%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-22%)
  • Bahia: estável (-12%)
  • Ceará: estável (-10%)
  • Maranhão: queda (-19%)
  • Paraíba: queda (-41%)
  • Pernambuco: queda (-23%)
  • Piauí: queda (-70%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-30%)
  • Sergipe: queda (-40%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-19%)
  • Goiás: queda (-42%)
  • Mato Grosso: queda (-27%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-46%)

Região Sul

  • Paraná: alta (186%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-25%)
  • Santa Catarina: queda (-28%)

Dados do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde divulgou hoje que o Brasil reportou 1.605 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença causou 535.838 óbitos em todo o país.

Pelos dados do ministério, houve 45.022 diagnósticos para o novo coronavírus entre ontem e hoje. O total de infectados chegou a 19.151.993 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, 17.770.617 pessoas se recuperaram da covid-19 até o momento, com outras 845.538 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.