Risco de surto de bactéria mortal faz EUA alertarem três estados
Os Estados Unidos anunciaram que investigam três casos de infecções por melioidose, uma bactéria com alto poder de letalidade. O alerta foi emitido pelo CDC (Centro para Controle de Prevenção de Doenças).
Os casos foram registrados a partir de bases de análise genômicas em duas mulheres e um homem. Uma das infectadas do sexo feminino é uma criança. O monitoramento é realizado em conjunto com os departamentos de Saúde dos estados de Kansas, Texas e Minnesota.
Os infectados, segundo o CDC, "podem compartilhar uma potencial fonte comum de exposição".
O primeiro registro ocorreu em março de 2021. O paciente não resistiu e morreu em decorrência da infecção. O CDC não informou o sexo do paciente e a localidade do óbito.
Já os outros dois contraíram em maio de 2021, sendo que um recebeu alta médica e outro permanece hospitalizado.
"Nenhuma família dos pacientes relatou história de viagens para fora dos Estados Unidos", pontuou o alerta.
Isso causou preocupação ao CDC, pois a bactéria é comum em países tropicais, tendo sido relatada após o retorno de pacientes ao território norte-americano. A melioidose não é transmitida de pessoa para pessoa por via aérea ou por gotículas respiratórias em ambientes não laboratoriais.
De acordo com o CDC, os sintomas da melioidose "são variados e inespecíficos e podem incluir pneumonia, formação de abscesso e/ ou infecções sanguíneas".
"Devido aos seus sintomas inespecíficos, a melioidose pode inicialmente ser confundida com outras doenças, como tuberculose, e o tratamento adequado pode ser adiado", informou.
No caso específico dos três pacientes, por exemplo, o quadro de sintomas "variou de tosse e falta de ar a fraqueza, fadiga, náusea, vômito, febre intermitente e erupção cutânea no tronco, abdome e face, posteriormente diagnosticada com encefalite infecciosa".
O paciente que morreu ainda "tinha vários fatores de risco para melioidose, incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica". O óbito aconteceu após a pessoa ficar dez dias hospitalizada.
"A mortalidade varia de acordo com a gravidade da doença e a apresentação clínica, com a letalidade variando entre 10-50%. Pessoas com certas condições correm maior risco de doenças quando entram em contato com a bactéria", concluiu o departamento norte-americano.
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