Leo Santos sobre manter os 74 kg perdidos: "Tem que virar estilo de vida"

No Conexão VivaBem desta quarta-feira (2), o chef de cozinha Leo Santos, que perdeu 74 kg em um ano e dois meses, contou que para manter o peso perdido foi preciso encarar os novos hábitos como um estilo de vida.

"Meu peso está estável desde fevereiro do ano passado. Eu sigo uma dieta low carb [com baixa quantidade de carboidrato], mas ela tem esse problema de que é fácil ganhar o peso de volta, depois que a alimentação volta ao normal. Então, tem que ser um estilo de vida, uma coisa que vou levar para sempre", disse. Santos ainda contou que sobe na balança pelo menos uma vez por semana para "ver se está tudo certo" ou se precisa intensificar os treinos.

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Essa manutenção não é nada fácil. Segundo Bruno Halpern, endocrinologista da Abeso (Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), manter o peso perdido é muito mais difícil do que emagrecer. Isso porque, para perder, é preciso um tempo curto de vida, mas para manter, é preciso um esforço pelo resto da vida. "Independentemente do que você faça, tem que fazer como uma filosofia, como algo que vai levar para o resto da vida, e não como uma dieta que vai durar pouco tempo", disse.

Halpern comentou que, para cada quilo de peso perdido, o gasto energético cai em cerca de 30 calorias e a fome aumenta em aproximadamente 100 calorias. "Lógico, não é linear, mas é só para a gente entender que, por exemplo, no caso do Leo, ele tem que estar o tempo todo fazendo algo para manter o peso perdido". Além de cuidar da alimentação, a prática regular de atividade física é essencial, até para não deixar a dieta se tornar um fardo.

O médico disse que a maioria das pessoas, quando atingem um peso, relaxam, e com a tendência do gasto energético cair, elas ganham peso aos poucos. "Esse é o famoso efeito sanfona. É por isso que a manutenção do processo é a parte mais difícil, mas fundamental para conseguir um resultado".