Cientistas desenvolvem novo equipamento para identificar tumores cerebrais
Muitas vezes difíceis de serem diagnosticadas, as doenças neurológicas e os tumores cerebrais afetam mais de 700 milhões de pessoas pelo mundo. Buscando ajudar os neurologistas a identificarem esses problemas, cientistas da Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, estão utilizando uma tecnologia de imagem óptica para mapear tumores e ajudar no entendimento de algumas doenças.
Essa nova tecnologia utiliza a técnica de tomografia ótica difusa fluorescente. Por meio do contraste na absorção de luz junto a agentes fluorescentes introduzidos no corpo que facilitam a identificação de tumores ou outros problemas.
Esse experimento também pode ser utilizado para analisar a atividade neural, ajudando os médicos a detectar doenças como Parkinson. "Nossa abordagem tem um tempo de processamento da imagem menor, permitindo que a informação seja providenciada em tempo real ou durante a cirurgia" explica à Agência Einstein, Brian Bentz, um dos pesquisadores da Universidade de Purdue.
O novo método busca informar o médico a localização e a espessura do tumor. "Durante uma cirurgia guiada por luzes fluorescentes, saber a espessura e onde o tumor está localizado pode reduzir a quantidade de tecido saudável que precisa ser retirado", diz o pesquisador. Os cientistas já comprovaram os benefícios desse equipamento em cirurgias orais, onde a luz fluorescente ajudava a evitar o rompimento de artérias no céu da boca.
"O objetivo da tecnologia é melhorar o resultado das cirurgias. Prover informações ao cirurgião em tempo real, com uma mecânica não invasiva pode salvar muitas vidas", afirma Bentz. O equipamento, no entanto, deve demorar para ser utilizado, já que ainda está em fase de testes. Mas, de acordo com o time de pesquisa, o equipamento deve ser aprovado, já que tecnologias semelhantes já estão no mercado.
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