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Jovem tenta tirar foto com cão e é mordida; quais os riscos para a saúde?

Lara Sanson estava na casa de um amigo quando tentou fotografar com Kenai e acabou mordida - Reprodução/Twitter
Lara Sanson estava na casa de um amigo quando tentou fotografar com Kenai e acabou mordida Imagem: Reprodução/Twitter

Danielle Sanches

Do VivaBem, em São Paulo

17/01/2020 10h00

A argentina Lara Sanson, de Tucumán, na Argentina, mostrou em suas redes sociais o final inesperado da tentativa de tirar uma foto com o cachorro de um amigo.

A jovem compartilhou na última terça-feira (14) uma sequência de fotos mostrando como ela tenta abraçar o animal, um pastor alemão chamado Kenai, e logo depois leva uma mordida no rosto. A última imagem revela o resultado: hematomas e pontos após atendimento médico.

Como a própria Lara apontou em sua publicação, o cachorro é dócil e provavelmente se sentiu assustado com a proximidade dela —que havia ido poucas vezes até a casa do amigo. E, muitas vezes, diante desse incômodo, os cães acabam mordendo para mostrar seu descontentamento.

O problema é que esse tipo de ataque pode oferecer consequências graves à saúde. Além dos hematomas e cortes, a mordida pode gerar inflamações e infecções na pele, músculos, nervos e até ossos. Isso porque a boca dos cachorros pode abrigar mais de 300 tipos de microrganismos como bactérias, fungos, vírus e protozoários. Mesmo assim, mais de 50% dos casos de mordidas não se tornam infecciosas graças à ação do nosso sistema imunológico.

Fui mordido. E agora?

Os tipos mais comuns de lesões são arranhões, perfuração, dilaceração e esmagamento. Em cortes mais profundos, há ainda o risco de afetar nervos e tendões. Para reduzir a chance de infecções, é importante lavar o corte com água corrente e sabão ou soro fisiológico; estancar o sangramento com um curativo compressivo; e buscar atendimento médico independente do grau e da seriedade da lesão.

A avaliação médica permitirá avaliar se é necessário o uso de antibióticos para reduzir as chances de infecções. Há ainda a possibilidade de tomar anti-inflamatórios e analgésicos, caso a dor seja muito forte.

É importante lembrar que uma mordida de cachorro, por mais leve que seja, nunca deve ser menosprezada: qualquer arranhão pode ser porta de entrada para microrganismos que causam infecções. Pessoas com doenças preexistentes, como diabetes ou imunodeprimidas, devem ter atenção redobrada pois correm mais risco.

Se a mordida provocar uma lesão muito extensa, utilize um pano limpo para fazer compressão e controlar o sangramento e procure ajuda imediatamente (se estiver sozinho, contate o SAMU pelo número 192). A perda de sangue é perigosa e pode provocar fraqueza rapidamente, por isso, a ajuda precisa ser imediata.

Quanto ao animal, lembre-se de que ele teve uma reação instintiva a um sentimento como medo ou incômodo. Portanto, não o mate. Mantenha-o seguro, recebendo alimentação e comida por 10 dias, para que possa ser examinado posteriormente para identificar qualquer sinal de doença, como a raiva.

*Com informações de reportagem feita por Tadeu Matsunaga e publicada no dia 20/12/2019.

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