Hasselmann: "Inteligência emocional de Bolsonaro é -20"; como turbiná-la?
Quem acompanhou o cenário político nesta semana se surpreendeu com as declarações da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) em relação ao presidente da república. Em entrevista à coluna de Chico Alves, do UOL, ela chegou a dizer que Jair Bolsonaro possui inteligência emocional -20. "Não é nem zero".
Embora pareça uma frase dita em um momento de raiva, controlar as emoções facilita a conquista de alguns objetivos e ainda mantém boas relações.
A inteligência emocional reúne um conjunto de habilidades que permite perceber as emoções suas e dos outros, processá-las no sistema cognitivo, raciocinar a partir delas e regular suas ações e emoções, como explica Maurício Bueno, psicólogo e pesquisador da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco).
Mas será que diante de tantas situações estressantes e adversas do dia a dia, existem mecanismos que ajudam na inteligência emocional? Abaixo, listamos como colocá-la em prática:
Reconheça suas emoções*
Não adianta ter um ataque de raiva e fingir que não aconteceu, ou sentir aquele aperto de tristeza no peito e fugir do assunto. Para poder trabalhar com as emoções, é preciso conhecê-las e entendê-las. E esse é um trabalho de autoconhecimento: quais as emoções aparecem em você em um momento de estresse?
Altere o contexto
Mudar o contexto de uma relação pode ajudar a criar uma nova visão da situação e alterar emoções negativas preexistentes. Sabe aquele colega do trabalho que deixa você irritado cada vez que você precisar lidar com ele, porque ele sempre está ao celular e nunca dá a atenção necessária? Uma ideia é mudar a situação e tentar procurá-lo em outro lugar, na sala do café ou na hora do almoço, em um momento que o celular —o que você identificou como problema central da sua relação — não estará a seu alcance.
Escute o outro (mas com atenção)
Além de perceber suas próprias emoções, para nossas relações sociais é fundamental ser capaz de entender as emoções dos outros. Prestar atenção no outro, em suas expressões faciais e posturais, é passo importante na captação de suas emoções.
Coloque-se no lugar do outro
A empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro e compreender os sentimentos que são experimentados pelo outro em tal situação. É a habilidade de sentir a dor do outro, mas também de compartilhar sua alegria. Para isso, é necessária uma grande interação de redes neurais para perceber a emoção dos outros, entender a perspectiva dele e distinguir entre as nossas emoções e as do outro, explica a neurocientista Helen Riess em um artigo em que defende o ensino de empatia em cursos de formação de profissionais da saúde.
*Dados utilizados de matéria publicada em 23/09/2019.
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