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Atriz revela uso de anfetaminas para emagrecer; inibidor é seguro?

Carolinie Figueiredo  - Reprodução/Instagram
Carolinie Figueiredo Imagem: Reprodução/Instagram

Do VivaBem, em São Paulo

23/12/2017 11h03

Carolinie Figueiredo usou sua conta no Instagram para falar sobre a "ditadura da beleza". A atriz afirmou que os anos que ela mais ganhou elogios sobre seu corpo foi quando estava tomando anfetamina. Hoje, a atriz defende a aceitação do corpo e parou de usar medicamentos para emagrecer.

Mas, afinal, as anfetaminas, também conhecidas como inibidores de apetite, são medicamentos seguros?

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Em 2011, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) chegou a proibir o uso desses medicamentos por que muita gente os usava sem prescrição médica e aí que mora o problema.

Eles são indicados para o tratamento de pacientes obesos, ou seja, pessoas com IMC (Índice de Massa Corporal) acima de 30. O cálculo é feito pela divisão do peso pela altura ao quadrado.

O problema é que muita gente que só estava um pouco acima do peso recorria aos medicamentos para emagrecer mais rápido e, pior, sem qualquer tipo de acompanhamento médico.

Como esses remédios funcionam?

As anfetaminas atuam no sistema nervoso central, diminuindo a fome, a vontade de comer e acelerando o metabolismo. Juntas, essas características ajudam a emagrecer mais rapidamente.

E como é feito o tratamento?

Cabe ao endocrinologista identificar se o paciente realmente precisa das anfetaminas. O tratamento não fica limitado só ao remédio. Ele deve ser feito juntamente com exercícios físicos e um programa de reeducação alimentar para evitar o ganho de peso após largar o medicamento.

Esses remédios têm efeitos colaterais?

Sim. A excitação causada pelo anfetamínicos pode causar insônia, irritação, palpitação, sensação de boca seca e ressecamento intestinal.

Por isso, eles não são indicados para pacientes com problemas cardíacos, pressão alta não controlada, por quem já sofreu derrame ou usa algum medicamento psiquiátrico.

Em pessoas mais sensíveis à medicação, o uso pode ainda causar arritmia e taquicardia, por isso, só deve ser indicado após a avaliação de um cardiologista.

Fontes: João César Castro Soares, endocrinologista e nutrólogo da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo); Marcelo Sampaio, cardiologista e chefe do laboratório de biologia molecular do Instituto Dante Pazzanese e Maria Edna de Melo, diretora da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade), consultados na matéria do dia 15/09/2014.

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