Como diminuir o efeito compensatório depois do treino?

Depois de treinar pesado na academia, você volta para casa e bate aquela fome? “Esse efeito, chamado de compensatório, se dá quando o indivíduo executa uma atividade física e se sente no direito de realizar uma boa refeição para compensar o gasto energético. "O próprio organismo estimula essa compensação”, explica Andrea Zaccaro de Barros, presidente da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva.
Se em algumas pessoas há o aumento da ingestão calórica após a prática de exercícios, em outras, o efeito é justamente o contrário, e elas podem ter perda de apetite. Para quem está no grupo daqueles que sentem fome no pós-treino, uma das formas para diminuir esse efeito é se alimentar pelo menos quatro horas antes do início do exercício.
Isso fará com que a pessoa tenha o mínimo de combustível durante as atividades e, ao término delas, não sentirá tanta vontade de comer. Essa refeição prévia pode incluir o consumo de carboidratos complexos, como batata, pão e cereal, e ajudará a manter a oferta de energia para os músculos.
Treino curtos e intensos inibem a fome?
Outra alternativa para a supressão do apetite e a perda de peso é fazer exercícios de alta intensidade e curta duração, de acordo com o preparador físico Vinícius Possebon. “Quanto mais intenso for o exercício, maior a quantidade de calorias queimadas. O diferencial de treinos como o HIIT (termo inglês para Treinamento Intervalado de Alta Intensidade) é que ele altera o metabolismo de repouso, ou seja, o tempo que o organismo permanece queimando gordura”, diz.
Nesse tipo de modalidade, os treinos duram de 5 a 15 minutos e são realizados de 2 a 6 vezes por semana. Os exercícios podem variar entre o burpee, o agachamento com salto, a montanha alpinista, a prancha, a corrida parada e outros. As exigências para os praticantes dessa modalidade são: aplicar o máximo de esforço do corpo de 10 a 60 segundos e permanecer em descanso ativo por um período equivalente entre os momentos de esforço elevado.
De acordo com preparador físico Vinícius, essas medidas fazem com que o treino ‘engane’ o corpo e crie diferentes estímulos, ativando dois tipos de fibras musculares: as de contração rápida, que usam a glicose como fonte de energia, e as de contração lenta, que utilizam a gordura. “Com isso, o corpo permanece ‘enganado’ por um tempo, utilizando diversas fontes energéticas para alimentar seu desgaste”, comenta.
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