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UE fala em discussões 'construtivas', mas pede mais dados sobre a CoronaVac

CoronaVac, produzida pelo laboratório Sinovac, já vem sendo amplamente utilizada no Brasil - Amanda Perobelli/Reuters
CoronaVac, produzida pelo laboratório Sinovac, já vem sendo amplamente utilizada no Brasil Imagem: Amanda Perobelli/Reuters

Em Bruxelas (Bélgica)

09/09/2021 10h22Atualizada em 09/09/2021 10h30

A EMA (Agência de Medicamentos Europeia), espécie de Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) da UE (União Europeia), afirmou hoje que precisa de mais dados para prosseguir com a avaliação das vacinas contra covid-19 CoronaVac e Sputnik V.

Segundo o diretor de estratégia de vacinas da EMA, Marco Cavaleri, as discussões com os fabricantes estão sendo "construtivas", mas ainda é "muito cedo" para definir um calendário preciso para a aprovação dos imunizantes.

"Ainda são necessários dados que precisamos verificar antes de prosseguir com as avaliações", declarou Cavaleri. A CoronaVac e a Sputnik V foram desenvolvidas, respectivamente, pelo laboratório Sinovac, da China, e pelo Instituto Gamaleya, da Rússia.

Ambas já são amplamente utilizadas no mundo, e a CoronaVac conta inclusive com homologação para uso emergencial da OMS (Organização Mundial da Saúde), mas, até o momento, a UE tem dado preferência a vacinas desenvolvidas em países ocidentais.

A EMA iniciou o processo de "revisão contínua" da Sputnik V em março passado e o da CoronaVac em maio. Desde então, no entanto, não houve avanços na análise da documentação.

Normalmente, todos os dados referentes ao processo de aprovação de um medicamento são entregues à agência de uma só vez. Contudo, no caso de uma "revisão contínua", a EMA analisa a documentação conforme ela é disponibilizada.

Para efeito de comparação, a vacina do consórcio BioNTech/Pfizer, primeira autorizada na União Europeia, ficou pouco mais de dois meses sob revisão contínua antes de receber o aval para uso emergencial.