PERFIL-Valentino foi o estilista que embelezava as mulheres
Por Rachel Sanderson
LONDRES (Reuters) - O estilista Valentino, que anunciou nesta terça-feira sua aposentadoria da casa que fundou, tornou-se sinônimo de glamour ao longo de 45 anos vestindo nobres e estrelas em seus vestidos de noite da cor vermelho-vivo.
O simpático italiano ganhou fama quando Jacqueline Kennedy pediu a ele que desenhasse o vestido do seu casamento com Aristóteles Onassis. Junto de Giorgio Armani e Karl Lagerfeld, é considerado um dos principais estilistas vivos.
A aguardada aposentadoria dele ocorrerá depois de um desfile de alta-costura, no ano que vem.
Em julho, Valentino deu três dias de festa nos locais mais célebres de Roma para comemorar seus 45 anos de carreira, com a presença de astros como Uma Thurman e Mick Jagger. Na época, negou que sua aposentadoria fosse iminente.
Mas a despedida estranhamente chorosa ao final daquele desfile, quando colocou dezenas de modelos com seus vestidos na passarela, sugeria que era o fim de uma era.
Nesta terça-feira, "Va-va", como chamam os fãs, disse que seu "magnífico" aniversário --que teria custado 10 milhões de dólares-- seria irrepetível e que chegou a hora de pendurar as tesouras.
Em nota, ele afirmou: "Eu quero dizer, como fazem os ingleses: 'Gostaria de sair da festa quando ela ainda está cheia"'.
Valentino, tão famoso pelos vestidos quanto pelo estilo de vida extravagante e pelas festas, nasceu numa família simples em Voghera, norte da Itália, em 1932. Diz que foi a mãe quem estimulou o seu gosto pela moda.
Aos 17 anos, trocou a região industrial onde nasceu por Paris, onde aprendeu o negócio da alta-costura. Seu sonho era algo hoje mal-visto por muitos no setor --simplesmente deixar as mulheres mais bonitas.
"Amo as mulheres. Sempre tentei fazê-las parecer muito sensuais, muito glamourosas", disse ele certa vez.
A ascensão dele coincidiu com o auge do cinema italiano, e seus vestidos e saias com cintura de vespa ficaram associados a musas como Sophia Loren. Em 1962, ele já havia consolidado seu nome como mestre da alta-costura italiana a partir de sua base, em Roma.
(Reportagem adicional de Marie-Louise Gumunchian)
LONDRES (Reuters) - O estilista Valentino, que anunciou nesta terça-feira sua aposentadoria da casa que fundou, tornou-se sinônimo de glamour ao longo de 45 anos vestindo nobres e estrelas em seus vestidos de noite da cor vermelho-vivo.
O simpático italiano ganhou fama quando Jacqueline Kennedy pediu a ele que desenhasse o vestido do seu casamento com Aristóteles Onassis. Junto de Giorgio Armani e Karl Lagerfeld, é considerado um dos principais estilistas vivos.
A aguardada aposentadoria dele ocorrerá depois de um desfile de alta-costura, no ano que vem.
Em julho, Valentino deu três dias de festa nos locais mais célebres de Roma para comemorar seus 45 anos de carreira, com a presença de astros como Uma Thurman e Mick Jagger. Na época, negou que sua aposentadoria fosse iminente.
Mas a despedida estranhamente chorosa ao final daquele desfile, quando colocou dezenas de modelos com seus vestidos na passarela, sugeria que era o fim de uma era.
Nesta terça-feira, "Va-va", como chamam os fãs, disse que seu "magnífico" aniversário --que teria custado 10 milhões de dólares-- seria irrepetível e que chegou a hora de pendurar as tesouras.
Em nota, ele afirmou: "Eu quero dizer, como fazem os ingleses: 'Gostaria de sair da festa quando ela ainda está cheia"'.
Valentino, tão famoso pelos vestidos quanto pelo estilo de vida extravagante e pelas festas, nasceu numa família simples em Voghera, norte da Itália, em 1932. Diz que foi a mãe quem estimulou o seu gosto pela moda.
Aos 17 anos, trocou a região industrial onde nasceu por Paris, onde aprendeu o negócio da alta-costura. Seu sonho era algo hoje mal-visto por muitos no setor --simplesmente deixar as mulheres mais bonitas.
"Amo as mulheres. Sempre tentei fazê-las parecer muito sensuais, muito glamourosas", disse ele certa vez.
A ascensão dele coincidiu com o auge do cinema italiano, e seus vestidos e saias com cintura de vespa ficaram associados a musas como Sophia Loren. Em 1962, ele já havia consolidado seu nome como mestre da alta-costura italiana a partir de sua base, em Roma.
(Reportagem adicional de Marie-Louise Gumunchian)
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