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Lançado há 15 anos, 'O Diabo Veste Prada' vira debate nas redes; entenda

"O Diabo Veste Prada", com Meryl Streep, completou 15 anos de lançamento no Brasil este ano - Reprodução
"O Diabo Veste Prada", com Meryl Streep, completou 15 anos de lançamento no Brasil este ano Imagem: Reprodução

De Universa

24/12/2021 14h17

Em plena véspera de Natal, internautas levaram o nome do filme "O Diabo Veste Prada" (2006) a um dos assuntos mais comentados do Twitter. O motivo: uma usuária da rede escreveu que reviu o longa e achou que a obra "envelheceu mal demais". Ela ainda reclamou do fato de ser "um dos filmes mais gordofóbicos e ninguém chega perto de criticar isso". A obra dirigida por David Frankel aborda justamente toda pressão estética que o mundo da moda provoca. Por isso, internautas suspeitam que a seguidora não o entendeu.

Lançado há 15 anos, "O Diabo Veste Prada" é inspirado em Anna Wintour, 72, a editora de moda mais famosa do mundo. Ela está há 38 anos à frente da Vogue americana, e se tornou em um ícone fashion.

O filme conta com Meryl Streep como Miranda Priestly e Anne Hathaway como Andy, uma jornalista recém-formada que consegue um emprego na revista Runway, comandada por Miranda, e que sofre todo assédio moral possível da chefe. A obra foi baseada em livro homônimo de Lauren Weisberger, ex-assistente de Anna. Participam ainda do longa Emily Blunt, Adrian Grenier e Stanley Tucci.

A personagem principal é tão cruel que ninguém desse universo queria ajudar na produção do filme por medo de Wintour, segundo informações do Cheat Sheet. Muitos dos profissionais da moda procurados pela produção se recusaram a ajudar na consultoria do projeto por medo de serem rejeitados pela editora. Anna, no entanto, contou em entrevista à ABC News ter adorado o filme.

Em entrevistas, Streep, indicada ao Oscar pelo papel, contou que ficou com depressão ao interpretar a chefona Miranda Priestly. "Foi horrível! Eu estava sofrendo no meu trailer [camarim] e podia ouvi-los se divertindo e gargalhando. Fiquei muito deprimida! Eu me dizia, 'bem, esse é o preço que você paga por ser a chefona!'", contou a atriz, que reebeu o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme de Comédia em 2007, pela sua interpretação.

Anne falou ainda que se sentiu intimidada e protegida pela veterana. "Eu sabia que o que quer que ela estivesse fazendo para criar esse medo, eu deveria valorizar porque também sabia que ela estava cuidando de mim", declarou a atriz. Segundo informações do Screen Rant, Streep nunca saía do personagem nos bastidores do filme, mas fazia uma exceção para Hathaway, com quem era gentil.

Quando o longa completou 15 anos, fãs especularam uma sequência. Lauren Weisberger disse que uma continuação e até mesmo uma série não estão fora de cogitação.