Famosas aderem à campanha para que criança de 1 ano seja devolvida à mãe
Xuxa, Gloria Pires, Zezé Motta, Claudia Raia, Iza e outras famosas se uniram à campanha #DevolvamSamaParaMãe e publicaram no sábado (7) um vídeo nas redes sociais em que falam da necessidade de Sama, de 1 ano, ser amamentado em livre demanda pela mãe, Patricia Garcia, que perdeu a guarda da criança no dia 13 de agosto.
A história de Patricia vem ganhando força nas redes sociais desde então. Nascida no Paraguai e descendente indígena-guarani, a educadora, que reside em Foz do Iguaçu (PR), conta que perdeu a guarda do menino ainda em fase de amamentação porque a Justiça considerou que ela estava sendo negligente nos cuidados com Sama, que havia sido diagnosticado com anemia. De acordo com o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, o caso tramita em sigilo.
Veja o vídeo com as famosas abaixo:
Entenda o caso
Patricia alega nas redes sociais que está sendo vítima de "xenofobia, perseguição ideológica e racismo étnico-religioso", como mostra reportagem sobre o caso publicada em 23 de setembro. Universa entrou em contato com ela na época da publicação do texto, e Patricia afirmou que não queria dar entrevistas por estar muito fragilizada. Mas, por meio de uma rede de apoiadores, afirmou ter encaminhado uma denúncia ao Ministério Público.
O post de hoje, com o vídeo das famosas, traz a informação de que Patricia foi autorizada a amamentar o filho três horas por dia, todos os dias, desde 27 de setembro. "Mesmo assim, diante da demora do Poder Judiciário, Sama tem continuamente violado o seu direito em ser amamentado a livre demanda, direito assegurado constitucionalmente e por reiteradas decisões de nossa corte suprema", afirma em seu post.
A criança está com o pai, que afirmou na mesma reportagem que não entrou com pedido de guarda. "Aceitei como medida urgente para retirá-lo da situação de risco em que se encontrava", disse, sem revelar mais detalhes sobre o caso.
As reivindicações de Patricia são pelo direito de amamentar o filho e pelo reestabelecimento da guarda da criança. Segundo a lei, retirar o filho da mãe é algo excepcional e só acontece quando fica demonstrado que a criança está em risco, como explica Ariel de Castro, advogado especialista em direitos humanos*. Para que isso aconteça, deve-se garantir o direito à ampla defesa. Patricia afirma que nunca foi ouvida pela Justiça.
*Com informações da reportagem Paraguaia e vegana, mãe alega ter perdido guarda do bebê por racismo étnico.
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