Sonza sobre privilégios: 'Sempre que puder darei voz a outras pessoas'
Luísa Sonza está cada vez mais empoderada e consciente. A BRABA falou sobre a importância da representatividade e da diversidade na música durante participação no "OtaLab" no UOL da última quinta-feira (20).
Na conversa com Otaviano Costa, a cantora destacou a necessidade de dar voz para as minorias —ela conta com uma backing vocal transsexual e uma negra em seus shows.
"Quando eu subo no palco, não é suficiente só eu estar lá em cima. Eu sou mulher, mas eu sou cis [cisgênero] e sou branca, então eu tenho muitos privilégios. No que eu puder dar voz para outras mulheres e outras pessoas que eu puder colocar em lugar de destaque, sempre que puder eu vou fazer. Sem nunca esquecer que, acima de tudo, são pessoas que eu amo muito e são muito talentosas", disse.
'Elas merecem mais reconhecimento'
Sonza destacou que as iniciativas de dar espaço a outras mulheres em seus shows é "o mínimo que ela pode fazer". Ela é uma das cantoras brasileiras de maior sucesso na atualidade.
"A importância da representatividade e também de reconhecer essas pessoas é muito grande. Elas têm histórias tão lindas. Acho que é o mínimo que eu posso fazer", destacou.
"Não acho que seja uma coisa que eu deva me vangloriar. Elas estão no lugar que elas merecem, vão chegar muito mais longe ainda. Elas merecem muito mais reconhecimento. Faço o que eu posso como pessoa."
Luta antiga
Essa não foi a primeira vez que Luísa Sonza trouxe o assunto à tona. Em 2018, em entrevista à Universa, ela declarou que queria "mostrar as diferenças" e que o feminismo mudou a sua vida.
"Precisamos mostrar cada vez mais nossas diferenças, reforçá-las. É maravilhoso sermos do jeito que somos. Fico feliz por promover debates sobre representatividade com o meu trabalho", disse.
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