Centros de gravidez de risco poderão reter informações sobre aborto nos EUA
Embora o nome “centro para gravidez de risco” dê a sensação de ser um lugar onde mulheres podem aprender como lidar com a maternidade inesperada, não é essa função exata que essas instituições têm cumprido.
Segundo o The New York Times, uma nova decisão da Suprema Corte norte-americana tomada hoje (26) dá permissão a esses centros de se opor contra procedimentos para a interrupção da gravidez. Se isso for contra a crença religiosa dos funcionários, eles não serão obrigados a divulgar avisos sobre locais que oferecem essa opção à mulher grávida.
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Segundo o juiz Clarence Thomas, a Califórnia pode usar outros meios para informar as mulheres sobre a possibilidade de realizar o aborto, incluindo a publicidade. Mas “o estado não pode associar a entrega dessas mensagens a essas instalações licenciadas”.
A decisão foi contestada por vários líderes dessa causa por meio de suas redes sociais. Ilyse Hogue, presidente da ONG NARAL Pro-Choice America, que tem como intuito lutar contra medidas que se opõem ao aborto, além de torná-lo algo acessível, usou seu Twitter para falar como a decisão foi como dar um passo para trás - muito preocupante, por sinal.
"Hoje a Suprema Corte virou suas costas para as mulheres e tolerou as táticas enganosas usadas por centros que deviam orientá-las.
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