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Mari Goldfarb sente ciúmes de Cauã e nós temos 7 dicas para superar isso

Reprodução/Instagram
Imagem: Reprodução/Instagram

Thamires Andrade

Do UOL

29/06/2017 18h08

Mariana Goldfarb abriu o coração e falou um pouco sobre seu relacionamento com o ator Cauã Reymond em entrevista para o "Vendi Meu Sofá", canal do YouTube da musa fitness Gabriela Pugliesi. Ela confessou que sente ciúmes, mas tem algumas estratégias para superar o sentimento.

"Eu tenho ciúme dele, muito. Evito procurar coisa, não digo isso de mexer no celular, mas ver uma cena dele com alguém. Se eu amo esse homem, ele quer fazer isso da vida dele (ser ator), ele tem um trabalho maneiro, eu vou ter que me acostumar", afirmou.

De acordo com os psicólogos ouvidos pelo UOL, a modelo está certa em evitar algumas cenas do ator. Tudo porque a nossa mente tem dificuldade de discernir o real do imaginário.

"No fundo, acho que ela tomou essa decisão porque se assistir uma cena dessas vai dar assas para a imaginação, como se aquilo fosse real. Não vale a pena alimentar o emocional com isso, principalmente por saber que é o trabalho dele", explica a psicoterapeuta Lizandra Arita.

No entanto, ignorar o ciúme é uma técnica que não funcionará a longo prazo. “Isso acontece porque ela não terá modificado a base que produz essa resposta emocional de insegurança”, explica o psicólogo Oswaldo M. Rodrigues Jr.

Mas existem algumas estratégias interessantes para superar o bichinho do ciúme, veja oito:

1 - A chave é o autoconhecimento

Para enfrentar o ciúme é preciso se conhecer e compreender seus medos. Portanto, a dica de Oswaldo é parar para pensar assim que perceber o ciúme chegando. “Conte até dez, assim, você não terá uma reação imediata emocional e ainda conseguirá compreender melhor a emoção sentida”, fala.

2 - Sentiu ciúmes? Avalie se tem fundamento

A psicóloga Sabrina Gonzalez recomenda sempre avaliar se aquele sentimento foi gerado por algo que o parceiro fez ou se foi relacionado a suas próprias impressões. “Vale se questionar porque você está se sentindo desse jeito, de onde vem a insegurança, quais são os pensamentos que geram essa desconfiança e desconforto na relação”, fala.

3- Controle os pensamentos ruins

Não dá para acreditar em todos os pensamentos ruins e negativos que aparecerem... Aprender a controlar os pensamentos no futuro, segundo Lizandra, é uma boa atitude, pois, assim, dá para trazer aquela fantasia para o racional e controlar os sentimentos ruins.

4 - Respeite o outro

É importante entender e respeitar o outro para não ficar com ciúmes desnecessariamente. “Se eu acho que abraçar alguém é algo errado e meu marido pensa o oposto, posso acabar ficando com ciúmes. Mas é preciso entender se aquilo faz parte da vida do outro, se ele recebeu uma criação diferente e aquilo não é para afrontar ninguém, é só o jeito da pessoa”, explica. Ao fazer essa interpretação, dá para superar vários crises de ciúmes.

5 - Mente vazia, oficina do diabo

Alguns casais têm profissões e horários muito diferentes, nesses casos, Lizandra explica que quanto mais tempo livre, maior as chances de ficar imaginando uma série de histórias mirabolantes que vão te deixar com ciúmes. “Dá para procurar curso, faculdade, alguma tarefa ou hobby para ocupar a mente. Parece que não, mas quando damos assas para a imaginação, as coisas acontecem. Cultive pensamentos positivos quanto ao parceiro”, diz.

6 - Trabalhe seu inconsciente

Lizandra explica que nós aprendemos por repetição e por emoção. Então, além de pensar em coisas boas a respeito do parceiro --que ele é honesto, sincero e está dizendo a verdade--, também podemos dar comandos para o inconsciente ao repetir tudo isso várias vezes. “Ao falarmos, criamos um pensamento. Se repetirmos as coisas boas, vamos reforçar o inconsciente de que esse ciúme não é real, é só da imaginação”, diz.

7 - Busque ajuda

De acordo com Sabrina, não importa o grau do seu ciúme. Se ele te gera sofrimento, não é saudável. A profissional recomenda um tratamento de psicoterapia para trabalhar questões relacionadas à insegurança e autoestima. “Com a terapia dá para trabalhar essas questões com o olhar de uma outra pessoa, que não faz julgamentos. É melhor pedir ajuda o quanto antes do que esperar virar algo patológico e extremo”, fala.