11 fatos que provam que a infância dos anos 1980 era bem "vida louca"

1 - Nem crianças nem adultos costumavam usar cinto de segurança quando andavam de carro. O equipamento só se tornou obrigatório em todas as vias públicas com o Código Brasileiro de Trânsito, aprovado em 1997 e que entrou em vigor em 1998.
3 - Muitos pais retiravam a tampa do porta-malas para possibilitar que as crianças viajassem nessa área do carro, o famoso "chiqueirinho". Era uma maneira também de acomodar mais passageiros. Atualmente, se alguém cometer essa imprudência e for flagrado, é multado em R$ 191,54 e ganha sete pontos na carteira de habilitação.
5 - Propagandas de bebida alcoólica eram exibidas na televisão e veiculadas pelas emissoras de rádio a qualquer hora do dia. Desde 1996, por lei, esse tipo de publicidade somente pode ser veiculada entre 21h e 6h.
6 - Propagandas podiam fazer apelos imperativos ao consumo infantil. "Compre Batom" e "Não esqueça a minha Caloi" teriam tudo para serem barrados pelo Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária).
7 - Janelas e sacadas de sobrados e apartamentos raramente tinham telas de proteção. As estratégias eram outras, como portas trancadas e barricadas com móveis para impedir o acesso à área.
9 - Brinquedos não passavam por certificação para verificar se eram seguros. Muitos continham peças pequenas que podiam ser engolidas por bebês, por exemplo. Só em 1988, o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) tornou compulsória a certificação de brinquedos fabricados ou comercializados no Brasil.
11 - Era comum dar para as crianças mais seletivas na hora de comer tônicos e fortificantes para estimular o apetite e o crescimento. Nos 1980, o Biotônico Fontoura --produto dessa categoria-- era um hit nos lares brasileiros. Sua fórmula original continha 19,5% de etanol (álcool etílico). Em 2001, uma resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu o etanol na composição de fortificantes.
Fontes: Gabriela Guida de Freitas, coordenadora nacional da ONG Criança Segura, e Isabella Henriques, diretora do Instituto Alana --ONG que tem como objetivo a proteção da infância-- e coordenadora do projeto Criança e Consumo
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.