'Em Família': veja seis motivos para fugir de homens como Laerte
Egoísta, narcisista, mulherengo, obsessivo... Não é à toa que Laerte (Gabriel Braga Nunes) é o personagem masculino mais odiado de “Em Família”, principalmente pela maneira com que se relaciona com as mulheres mais importantes de sua vida: Helena (Julia Lemmertz), Luiza (Bruna Marquezine), Verônica (Helena Ranaldi) e Shirley (Vivianne Pasmanter).
Se na novela de Manoel Carlos o flautista demonstra comportamentos extremamente irritantes, na vida real não é tão incomum assim encontrar sujeitos que agem da mesma forma. Confira seis atitudes que indicam que um parceiro promissor é, na verdade, um típico Laerte:
1. Usa a própria canalhice como arma de sedução
Enquanto ainda estava casado com Verônica, Laerte não fazia questão nenhuma de disfarçar o interesse por Luiza nem de colocar limites nas atitudes ousadas de Shirley. Longe da ficção, os homens que seguem a cartilha do músico são aqueles que esbanjam um ar cínico e dissimulado ao lidar com as mulheres.
Para a psicóloga Rejane Sbrissa, de São Paulo (SP), é importante manter distância de tipos assim, que adoram testar o próprio poder de sedução. "Eles vão agir sempre dessa forma, principalmente com as mulheres que considerarem interessantes aos olhos dos outros homens", diz.
O desafio os mobiliza, fazendo com que a conquista amorosa seja encarada como um esporte. Por outro lado, segundo a psicóloga e terapeuta de casal Robertha Hadadd Blatt, do Rio de Janeiro (RJ), "há pessoas que gostam de viver fortes emoções e outras que passam por cima dos sinais que o outro dá em relação ao seu perfil, personalidade e caráter". Verônica se enquadra no segundo caso, mas Luiza se encaixa em ambos –tanto que desprezou a história familiar e o sofrimento do pai, Virgílio (Humberto Martins), para ficar com Laerte.
2. Não corta as cantadas da "ex"
Apaixonada há anos por Laerte, Shirley fez de tudo para irritar Verônica e agora vive alfinetando Luiza. Embora pareça querer se manter longe das confusões entre a mulherada, o músico não faz questão nenhuma de colocar um ponto final nas esperanças que Shirley alimenta. Na vida real, quem faz o mesmo não gosta de perder nenhuma mulher que já conquistou.
"Trata-se também de uma atitude que serve como ‘manutenção’ para melhorar sua sensação de segurança e autoestima", afirma a psicóloga Raquel Fernandes Marques, da Clínica Anime, de São Paulo (SP).
"São homens que querem se sentir o centro das atenções. Não cortam o interesse feminino por vaidade e também para se sentirem amados, desejados", explica a psicóloga Andréa Lorena, também da capital paulista. Nem se dão conta que, agindo dessa forma, podem acabar magoando as pessoas. Em algumas situações, tentam se livrar da responsabilidade colocando a culpa na "ex", justificando que é ela que insiste, procura, dá em cima.
3. Tenta reviver com a atual o romance que teve com a "ex"
Na novela, a situação é carregada de tintas dramáticas, por causa do fato de Helena, o grande amor do passado, e Luiza, a namorada do presente, serem mãe e filha e muito parecidas fisicamente. Mas longe da teledramaturgia também existem homens que buscam sentir ao lado da atual as emoções que viveu com a "ex".
Não se trata apenas de procurar semelhanças físicas ou de temperamento, e, sim, de transformar o relacionamento novo em uma reprise do anterior. "Afaste-se, pois é sofrimento na certa. O amor e as sensações são por outra fase da vida, e por outra mulher", afirma Rejane Sbrissa.
4. Ignora os sentimentos alheios
Mal viu seu casamento com Verônica acabar, Laerte logo tratou de ir atrás de Luiza –não sem antes fazer confidências e até pedir conselhos à "ex" sobre a nova paixão. É provável (e desejável) que poucos homens na vida real tenham tamanha cara de pau, principalmente porque o flautista, ao abrir o coração, tinha consciência de que Verônica ainda o amava.
No entanto, não são raros aqueles que tentam se fazer de amiguinhos depois do fim da relação. "Os ‘Laertes’ só pensam no próprio bem, em si mesmos, nos seus desejos e vontades. Sempre vão tentar ser legais. É uma forma de não se responsabilizarem pela parte que lhes cabe na relação e de mostrar que sempre foram sinceros em seus sentimentos. Se a mulher se envolveu demais ou acabou machucada, foi porque quis. Afinal, eles nunca esconderam quem eram de fato", declara Rejane Sbrissa.
Para a psicóloga Raquel Fernandes Marques, esse egoísmo vem da infância. "Um filho mimado se transforma em um adulto egoísta que, assim como um bebê, é imediatista e quer que seus desejos sejam atendidos na hora", explica. Vale lembrar o quanto Selma (Ana Beatriz Nogueira) defendeu desde a mais tenra idade as atitudes nocivas do filho Laerte.
"O adulto que foi criado dessa maneira tende a ignorar os sentimentos, vontades e limites do outro, passando por cima de tudo e todos porque seus desejos são prioritários. E mantém pessoas em sua vida por interesse próprio e conveniência, não por reconhecimento, valorização, gratidão ou respeito", completa Raquel.
No entanto, não são raros aqueles que tentam se fazer de amiguinhos depois do fim da relação. "Os ‘Laertes’ só pensam no próprio bem, em si mesmos, nos seus desejos e vontades. Sempre vão tentar ser legais. É uma forma de não se responsabilizarem pela parte que lhes cabe na relação e de mostrar que sempre foram sinceros em seus sentimentos. Se a mulher se envolveu demais ou acabou machucada, foi porque quis. Afinal, eles nunca esconderam quem eram de fato", declara Rejane Sbrissa.
Para a psicóloga Raquel Fernandes Marques, esse egoísmo vem da infância. "Um filho mimado se transforma em um adulto egoísta que, assim como um bebê, é imediatista e quer que seus desejos sejam atendidos na hora", explica. Vale lembrar o quanto Selma (Ana Beatriz Nogueira) defendeu desde a mais tenra idade as atitudes nocivas do filho Laerte.
"O adulto que foi criado dessa maneira tende a ignorar os sentimentos, vontades e limites do outro, passando por cima de tudo e todos porque seus desejos são prioritários. E mantém pessoas em sua vida por interesse próprio e conveniência, não por reconhecimento, valorização, gratidão ou respeito", completa Raquel.
5. Mesmo comprometido, mantém as antenas ligadas na próxima conquista
Que o diga a pianista Lívia (Louise D’Tuani), cuja beleza e jovialidade não escaparam aos olhos cobiçosos de Laerte –nem ao radar ciumento de Luiza. Segundo a psicóloga Rejane Sbrissa, alguns homens, mesmo acreditando que estão apaixonados, dificilmente se comprometem verdadeiramente com uma só mulher.
"A relação mais importante é a dele com ele mesmo. Assim, testar o próprio poder de sedução sempre fará parte de sua vida porque ele se sente frágil e inseguro nas ‘mãos’ de uma só pessoa, de um só sentimento forte", diz Rejane. "Nem sempre a conquista se dá através do sexo, mas, sim, com a habilidade em oferecer às pessoas a serem seduzidas tudo aquilo que elas mais querem", fala Raquel.
O medo de se relacionar de verdade também é outra característica essencial. Ele sempre espera ser servido. Não tem limites e pode manipular os outros em seu próprio benefício por considerar-se muito especial. O aspecto volúvel, responsável pela constante troca de parceiras, pode ser indício dessa imaturidade afetiva e indica, sobretudo, uma completa carência de responsabilidade ou medo de assumir os compromissos normais das pessoas maduras: casamento, família, filhos etc.
"A relação mais importante é a dele com ele mesmo. Assim, testar o próprio poder de sedução sempre fará parte de sua vida porque ele se sente frágil e inseguro nas ‘mãos’ de uma só pessoa, de um só sentimento forte", diz Rejane. "Nem sempre a conquista se dá através do sexo, mas, sim, com a habilidade em oferecer às pessoas a serem seduzidas tudo aquilo que elas mais querem", fala Raquel.
O medo de se relacionar de verdade também é outra característica essencial. Ele sempre espera ser servido. Não tem limites e pode manipular os outros em seu próprio benefício por considerar-se muito especial. O aspecto volúvel, responsável pela constante troca de parceiras, pode ser indício dessa imaturidade afetiva e indica, sobretudo, uma completa carência de responsabilidade ou medo de assumir os compromissos normais das pessoas maduras: casamento, família, filhos etc.
6. É ciumento, violento e obsessivo
São traços que retratam a insegurança de homens que agem como Laerte. Muitos cometem infidelidades para camuflar o medo que têm de perder a parceira. E justificam suas atitudes como excesso de amor, por isso as mulheres devem evitar relacionamentos com parceiros com essas características logo de início.
"Muitas vezes, homens como Laerte confundem ciúme e posse com amor. É importante reparar na intensidade desse ciúme. Se houver obsessividade e violência, não é amor, mesmo", diz Rejane. "Tudo isso é resultado de medo, imaturidade e baixa autoestima. A falta de amor próprio acaba criando um amor no qual o outro é visto como uma propriedade, o que gera a falsa sensação de controle e segurança emocional", complementa Raquel, da Clínica Anime.
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