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Plano de metas do governo sinaliza manutenção de ofensiva contra aborto

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) - Cláudio Marques/Futura Press/Estadão Conteúdo
A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) Imagem: Cláudio Marques/Futura Press/Estadão Conteúdo

André Borges

28/10/2020 08h26

Numa sinalização de que manterá sua ofensiva contra o aborto, o documento "Estratégia Federal de Desenvolvimento para o Brasil" publicado em decreto pelo governo ontem traz, em seu "eixo social", a afirmação de que o governo deve "promover o direito à vida, desde a concepção até a morte natural, observando os direitos do nascituro, por meio de políticas de paternidade responsável, planejamento familiar e atenção às gestantes".

A bandeira contra o aborto é puxada pela ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, que reiteradamente critica as possibilidades médicas de interrupção de gravidez, até as previstas em lei. Na semana passada, Brasil e EUA se uniram a uma aliança internacional, batizada de "Consenso de Genebra", antiaborto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.