Maior geleira dos Alpes pode desaparecer até 2100, diz estudo
Genebra, 12 Set 2019 (AFP) - Aletsch, a maior geleira dos Alpes, pode desaparecer completamente até o fim deste século se nada for feito para deter a mudança climática, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira (12).
Um grupo de pesquisadores da Suíça utilizou um simulador de vanguarda para demonstrar como a geleira Aletsch vai mudar se o planeta continuar aquecendo, segundo a ETH, a universidade politécnica de Zurique.
Estima-se que esta geleira, com uma superfície de 86 km2, situada nos Alpes suíços, contém cerca de 11 bilhões de toneladas de gelo, e sua extensão já diminuiu um quilômetro desde o início do século.
Os cientistas alertam que esta tendência continuará inclusive se o mundo conseguir cumprir o objetivo do Acordo de Paris de 2015 (COP21) de limitar o aquecimento global abaixo de 2ºC em relação ao início da era industrial.
A equipe de pesquisadores da ETH indicou que, mesmo no melhor dos casos, a geleira perderia ao menos 50% de seu volume e comprimento atuais até 2100, enquanto no pior dos cenários "restarão apenas algumas 'manchas' de gelo".
Aletsch é uma das mais de 4.000 geleiras, reservas de gelo amplas e muito antigas, que existem nos Alpes, que fornecem enormes quantidades de água com os degelos sazonais e formam algumas das paisagens mais impressionantes da Europa.
Em um estudo realizado no início deste ano, os pesquisadores da ETH determinaram que mais de 90% dessas geleiras desaparecerão até 2100 se as emissões de gases do efeito estufa não diminuírem.
O estudo publicado nesta quinta-feira se concentrou apenas na geleira mais importante deste sistema montanhoso europeu.
nl/har/age/jz/db/mvv
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