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Apple: não há evidência de que falha foi usada contra donos de iPhones

Em San Francisco (EUA)

26/04/2020 16h11

A Apple não encontrou evidências de que uma falha em seu aplicativo de email para iPhone e iPad tenha sido usada contra usuários dos aparelhos e que acredita que a falha não representa um risco imediato.

A empresa de segurança ZecOps detalhou na quarta-feira (23) uma falha que, segundo ela, pode ter deixado mais de meio bilhão de iPhones vulneráveis a hackers. Zuk Avraham, presidente-executivo da ZecOps, disse à Reuters que encontrou evidências de que a vulnerabilidade foi explorada em pelo menos seis ataques cibernéticos. A Reuters não conseguiu verificar independentemente a afirmação.

A Apple reconheceu na quarta-feira a vulnerabilidade existente no aplicativo Mail, e disse que desenvolveu uma correção que será introduzida em uma atualização futura para milhões de dispositivos.

Na quinta-feira, a Apple contestou as evidências de Avraham de que a falha foi usada contra usuários do iPhone. "Investigamos minuciosamente o relatório do pesquisador e, com base nas informações fornecidas, concluímos que esses problemas não representam um risco imediato para nossos usuários", afirmou em comunicado. "O pesquisador identificou três questões no Mail, mas, por si só, são insuficientes para passar pelas proteções de segurança do iPhone e iPad, e não encontramos evidências de que elas foram usadas contra os clientes."

Avraham não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre a declaração da Apple.