Pesquisadores do MIT criam engenhoca para separar bolacha no meio; e falham

Se depender desses pesquisadores do renomado MIT (Massachusetts Institute of Technology), quando pensar em inovação, não serão implantes cerebrais ou exoesqueletos que você vai imaginar. O que passará pela sua cabeça serão, sim, engenhocas que manipulam recheios de biscoitos e bolachas.

Esse é o dispositivo mais útil, inovador e revolucionário dos últimos anos
Dario Centurione, influenciador do SOS Almanaque

No quadro "Inovou demais, campeão", parte do projeto Brasil do Futuro, o influenciador comenta o "Oreômetro", uma ferramenta criada para ter precisão científica ao separar biscoitos recheados em duas metas que tenham a mesma quantidade de recheio.

Os criadores chamaram o processo de "Oreologia".

Para deixar a história ainda mais bizarra, eles descobriram que não tem como evitar que o recheio fique de um lado só, porque é algo que vem da fabricação do produto
Dario Centurione

Crystal Owens, uma das principais autoras do estudo publicado na revista American Institute of Physics, contou que a ideia remete à sua infância, quando ela própria não conseguia fazer a divisão das bolachas de maneira precisa.

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"Aprendemos, infelizmente, que mesmo que você torça uma Oreo perfeitamente, o creme quase sempre acaba em uma das duas bolachas e não há uma maneira fácil de dividi-la", relatou a cientista em entrevista a um canal de notícias norte-americano.

Dario Centurione ficou espantado com a engenhoca. Mas, dessa vez, o selo de "Inovou demais, campeão" foi bastante irônico.

"A galera perdeu horas para fazer isso. Em vez de a gente ficar debatendo se é biscoito ou bolacha, a pergunta que fica é: Você divide seu biscoito recheado?", provoca.

Randy Ewoldt, professor de engenharia mecânica da Universidade de Illinois Urbana-Champaign, defende o projeto. Para ele, perguntas aparentemente bobas podem servir de porta de entrada para a ciência. Ele foi um dos revisores do estudo envolvendo Oreo.

"A melhor pesquisa científica, mesmo no MIT, é motivada pela curiosidade de entender o mundo ao nosso redor. Quando alguém vê algo estranho ou desconhecido e se dá ao trabalho de pensar 'Eu me pergunto por que isso acontece assim?'", disse à CNN.

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