Apple Watch detectou mais de 2.000 casos de problemas cardíacos, diz estudo
Um estudo realizado em conjunto entre a Apple e a Escola de Medicina da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, mostrou que o Apple Watch, o relógio inteligente da marca, tem um grande potencial para salvar vidas.
Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após fazer uma pesquisa com mais de 419 mil consumidores. Dentre esses participantes, por volta de 2.000 pessoas receberam alertas por meio do smartwatch dizendo que havia irregularidades em seus batimentos cardíacos.
As pessoas que receberam algum tipo de notificação passaram a ter atenção especial dos pesquisadores, sendo acompanhadas de perto - inclusive com monitoramento via eletrocardiograma.
Com esse aparelho e o Apple Watch monitorando os batimentos cardíacos simultaneamente, 84% das vezes os participantes que receberam notificações via Apple Watch de fato estavam em uma fibrilação atrial, uma arritmia do coração que em casos mais graves pode causar um AVC ou um quadro de insuficiência cardíaca.
Novamente considerando as pessoas que participaram do estudo e que receberam notificações sobre anomalias nos batimentos cardíacos, 57% procurou atendimento médico.
De acordo com Lloyd Minor, da Escola de Medicina da Univeresidade de Stanford, o estudo pode ajudar no desenvolvimento das capacidades de aparelhos como o Apple Watch. "Ele abre as portas para que esses dispositivos passem a ter a capacidade de prevenir uma doença antes de ela se manifestar", afirmou.
Uma das estrelas do Apple Watch é a sua capacidade de monitoramento cardíaco - o que, inclusive, já causou algumas situações inusitadas. A atual versão do gadget, o Apple Watch 4, tem, inclusive, uma função que faz um eletrocardiograma do seu usuário.
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