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Prótese de mão que sua tenta imitar companhia do crush durante os passeios

Namorada robótica: mão desenvolvida em universidade do Japão sua e solta perfume - Reprodução
Namorada robótica: mão desenvolvida em universidade do Japão sua e solta perfume Imagem: Reprodução

Felipe Germano

06/12/2020 04h00

Em momentos de solidão, há quem precise de uma mãozinha. Literalmente.

Pesquisadores da Universidade de Gifu, no Japão, desenvolveram uma "mão robótica de namorada". A ideia é ajudar os solteirões mais carentes por aí.

Na prática, trata-se de uma réplica de mão feita de metal, mas reforçada com uma capa de borracha. O sistema é acoplado no antebraço do usuário e responde aos movimentos, conforme o mesmo começa a andar.

Chamado de Osampo Kanojo (algo como "Minha Namorada Caminhando", em português), o projeto foi criado por quatro engenheiros da universidade. A justificativa é tão simples quanto pode parecer:

"Para algumas pessoas, encontrar uma namorada é uma tarefa muito difícil", afirmam no anúncio da novidade.

O objetivo é que a "namorada" seja tão real quanto uma mão robótica pode ser. Ela vem com um gel que dá uma textura mais similar à pele do que um emborrachado geralmente teria. Gestos simples, como uma apertada na mão mecânica, também recebem respostas —como um apertão de volta.

Além disso, os pesquisadores prometem que, se o usuário colocar água no dispositivo, a engenhoca também começa a expelir o líquido lentamente. A ideia é que imite o suor que aparece nas mãos de pombinhos durante voltas românticas.

Dá até para definir o tamanho que o braço que o crush robótico teria. A configuração permite limitar o movimento do seu membro, dependendo do que você escolher. O objetivo é trazer a sensação de que você está puxando a namô, caso dê uma braçada longa demais.

O gadget ataca também outros sentidos além do toque. O anúncio afirma que sachês de xampu perfumarão os passeios de um jeitinho bem humano, e a audição entra na jogada por meio de um aplicativo, que conectado aos fones de ouvido, simulam risadas e algumas frases que o mozão cibernético solta vez ou outra.

Além do conforto aos românticos solitários, não é difícil imaginar as inúmeras aplicações sexuais que o brinquedinho pode ter.

O Japão, vale lembrar, é referência quando o assunto é inovar nos robôs sexuais —principalmente no quesito realismo. Por lá já surgiram hotéis que permitem ménages robóticos e até velórios para robôs eróticos.

Os pesquisadores, no entanto, ressaltam que um terceiro grupo pode se interessar pelo objeto: o de pessoas que estão sentindo falta de contato humano por conta da pandemia.

Não há, no entanto, nenhuma data para que a invenção chegue às lojas. Vamos torcer para que a vacina se popularize antes.