Desenvolvedora diz que empresa de armas copiou design de escopeta do jogo
O pequeno estúdio independente Ward B está acusando a empresa russa de armas Kalashnikov Concern de copiar o design de uma escopeta criada para o jogo Oceanic, ainda em desenvolvimento.
Como parte da divulgação do game, a Ward B tem postado designs detalhados de alguns de seus elementos. Segundo o CEO Marcellino Sauceda, em 2020, a Kalashnikov entrou em contato para pedir autorização para transformar um desses designs, a EPM28 Mastodon, em uma arma de verdade. A Ward B jamais autorizou legalmente, mas a escopeta foi criada mesmo assim.
A solicitação foi feita em 18 de fevereiro de 2020 por Maxim Kuzin, que se apresentou como um "produtor de projetos industriais". Na troca de e-mails, apresentada como evidência ao site americano IGN, a Ward B confirmou seu interesse na parceria e, em uma reunião virtual, pediu o contrato oficial da própria Kalashnikov. Kuzin não retomou a conversa e o acordo jamais foi enviado.
Em agosto, o designer da Ward B responsável pela arma encontrou um post da Kalashnikov anunciando um novo kit para a escopeta MP-155, produto que já fazia parte do catálogo da Kalashnikov. O kit mantinha a mecânica da arma, mas dava a ela um novo visual externo, bastante similar ao da EPM28 Mastodon.
Em entrevista à IGN, Kuzin alega que as negociações com a Ward B nunca avançaram porque o jogo Oceanic ainda não tem investimento suficiente para garantir que será lançado. Além disso, ele afirma que o designer freelancer responsável pela criação da Mastodon não foi pago pela Ward B, de modo que a propriedade intelectual sobre o design ainda não estava definida.
A Ward B entrou com uma ordem judicial para impedir a comercialização do kit, mas a Kalashnikov não atendeu. E, em contrapartida, pediu provas de que o estúdio de fato tinha propriedade criativa sobre o design. A Ward B alega que enviou tais evidências, e a empresa russa jamais retomou a conversa.
Entretanto, os desenvolvedores estão abandonando qualquer processo contra a Kalashnikov - por questões financeiras. "Chegamos à conclusão de que, como a Kalashnikov Concern não fica nos EUA, entrar com qualquer ação judicial exigiria nossa presença na Rússia, o que, infelizmente, nosso financiamento não consegue cobrir" afirmou Sauceda à IGN.
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