Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
CBLOL ganha final "inesperada" e Riot promete fechar com chave de ouro
Um dos fatores mais divertidos de acompanhar qualquer tipo de esporte como torcedor é presenciar o inesperado. Por exemplo, ver um time deixar de ser o "azarão" e buscar a glória.
Para quem gosta do inusitado, a final do CBLOL será uma atração e tanto. O título (e a vaga no Worlds 2021, torneio mundial de League of Legends) serão disputados por RENSGA e RED Canids Kalunga - que, na Fase de Pontos, terminaram em quarta e sexta colocadas, respectivamente.
De um lado, uma organização que saiu do carisma das redes sociais à grande final em apenas dois anos. Valorizando o regionalismo e sua origem goiana em cada detalhe, a RENSGA derrubou ninguém menos que LOUD e paiN Gaming para chegar à grande decisão. À parte da criação de conteúdo bem executada, a equipe se mostrou forte também no servidor, superando desconfianças e o orçamento maior das rivais.
Do outro lado, uma equipe que já foi campeã do CBLOL em 2017, mas que amargou momentos difíceis nos últimos anos após a queda para o extinto Circuito Desafiante. Retomou a briga em alto nível, apostando no projeto a longo prazo e no desenvolvimento interno de atletas. A RED Kalunga é a prova de que valorizar as "categorias de base" também é uma estratégia acertada para o esporte eletrônico.
Além de Guigo e Aegis, titulares da rota do topo e da selva, a Matilha ainda contou com Grevthar, talento que se destacou no CBLOL Academy, foi promovido justamente para jogar os playoffs e chamou a responsabilidade tanto nas Quartas quanto na Semifinal. Se, nos triunfos anteriores, a equipe era recheada de astros do quilate de brTT, Tockers e YoDa, agora ela voltou o próprio trabalho à formação, gerou sangue novo e foi premiada com uma nova chance de representar o Brasil internacionalmente.
A princípio, podemos supor que a final RENSGA x RED Canids Kalunga terá uma audiência menos promissora. Mas a Riot Games já prometeu um show de alto nível. No mesmo dia em que iniciou suas Semifinais, a publisher revelou que realizará o grande evento, marcado para 4 de setembro, no Rio de Janeiro. Não se sabe o local exato, mas, levando em conta que, em 2020, INTZ e paiN jogaram a final no topo de um prédio, não há dúvidas de que algo surpreendente (e grande) vem por aí.
É óbvio que as restrições causadas pela pandemia do coronavírus tornam muito maior o desafio de qualquer evento presencial. Todas as modalidades esportivas são diretamente impactadas pela falta do público. Porém, a união dos fãs demonstrada na final de 2020, cada um assistindo da sua casa, prova que a Riot deve vir, mais uma vez, com o sarrafo alto.
O planejamento de um campeonato que opera sob o sistema de franquias passa justamente por pensar a competição como um todo e tratar o show, por si só, como o verdadeiro protagonista. As duas equipes envolvidas na decisão tiveram seus méritos e buscaram suas vagas no Rio de Janeiro passando por duros confrontos nas playoffs. Agora, a recompensa é lutar pelo troféu e pela chance de representar o Brasil no Mundial. E a publisher não quer deixar o hype cair.
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