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Ronnie Von: 'Não queria gravar 'A Praça', meu negócio era rock'n'roll'

Colaboração para Splash, do Rio

02/07/2022 04h00

Em sua longa carreira de cantor e compositor, Ronnie Von teve sua fase psicodélica. Entre 1968 e 1970, o artista gravou três discos que os fãs - como Jonas Muller, da banda Black Monkees - idolatram até hoje.

No "OtaLab" desta semana, Ronnie contou para Otaviano Costa suas motivações para a criação destes discos: "Fiz porque queria me vingar".

Mas vingar a quem? "Eu queria vingar a mim mesmo. As gravadoras diziam ‘grava isso porque vai ser sucesso, grava aquilo’. E não era isso que eu queria", disse.

Pra gravar ‘A Praça’ foi uma loucura. Tudo bem, virou cantiga de roda, mas eu não queria. Meu negócio era rock! Como é que eu ia gravar uma marcha-rancho?

"Você não queria gravar ‘A Praça’?", espantou-se Ota. "De jeito nenhum!", confirmou Ronnie Von.

"Mas foi aí que eu conheci o (produtor, compositor e agitador cultural) Carlos Imperial. Ele disse que só eu poderia gravar ‘A Praça’", lembrou Ronnie, que, no fim das contas, nunca esqueceu seu maior sucesso:

Taí ‘A Praça’ até hoje. Gravei em 1967 e até hoje ainda ouço no rádio.

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