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Dior deslumbra com desfile de alta costura inspirado em Josephine Baker em Paris

Christian Dior, na Semana de Alta-Costura de Paris - Victor VIRGILE/Gamma-Rapho via Getty Images
Christian Dior, na Semana de Alta-Costura de Paris Imagem: Victor VIRGILE/Gamma-Rapho via Getty Images

25/01/2023 12h36

A estilista Maria Grazia Chiuri, da Dior, homenageou Josephine Baker com seu desfile de alta costura de primavera nesta segunda-feira, apresentando uma linha deslumbrante com tecido jacquard dourado, veludo amassado e franjas de contas que balançavam e brilhavam na passarela.

"Ela entendeu imediatamente o poder da moda", disse Chiuri sobre Baker, a famosa cantora e dançarina de jazz franco-americana.

A estilista olhou além do estilo de palco de Baker, considerando também seu amor por ternos e uniformes que ela usava como integrante da resistência francesa durante a Segunda Guerra Mundial, bem como roupas mais íntimas, incluindo mantos envolventes usados após uma apresentação.

O desfile da marca de propriedade da LVMH abriu com um luxuoso casaco estilo robe, jogado sobre um body de cetim. Seguiu-se um macacão de veludo preto, sem alças, com as pernas cortadas largas, antes de passar para uma série de casacos envolventes usados em cima de saias longas e plissadas.

Christian Dior, na Semana de Alta-Costura de Paris - Victor VIRGILE/Gamma-Rapho via Getty Images - Victor VIRGILE/Gamma-Rapho via Getty Images
Christian Dior, na Semana de Alta-Costura de Paris
Imagem: Victor VIRGILE/Gamma-Rapho via Getty Images
Christian Dior, na Semana de Alta-Costura de Paris - Victor VIRGILE/Gamma-Rapho via Getty Images - Victor VIRGILE/Gamma-Rapho via Getty Images
Christian Dior, na Semana de Alta-Costura de Paris
Imagem: Victor VIRGILE/Gamma-Rapho via Getty Images

Obras da artista visual Mickalene Thomas alinharam o cenário, com retratos impactantes de mulheres negras, incluindo Donyale Luna, Eartha Kitt e Naomi Sims, que construíram o caminho aberto por Baker, afirmou Thomas.

Ela procurou retratar a beleza e a confiança dessas mulheres, disse Thomas à Reuters, descrevendo o desafio de reduzir a lista de artistas para 13.

"Todas essas mulheres eram socialmente ativas e usavam seu palco, sua voz ou sua performance para realmente contar uma história ou uma narrativa sobre suas vidas pessoais e também sobre o grupo demográfico de onde eram", disse.

A exposição, montada em um espaço temporário no Museu Rodin, em Paris, está aberta ao público até 29 de janeiro.