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Por lei de Putin, rótulos de champanhe terão que incluir "vinho espumante" na Rússia

A Moet Hennesy, que vende os champanhes Moet & Chandon, Veuve Clicquot e Dom Perignon teve que suspender entregas para mudar seus rótulos - Divulgação
A Moet Hennesy, que vende os champanhes Moet & Chandon, Veuve Clicquot e Dom Perignon teve que suspender entregas para mudar seus rótulos Imagem: Divulgação

Alexander Marrow, Reuters

04/07/2021 16h46

A fabricante francesa de champanhe Moet Hennessy afirmou neste domingo que começará a acrescentar a designação "vinho espumante" na parte de trás das garrafas destinadas à Rússia para cumprir com uma nova lei, suspendendo entregas para realizar a mudança.

Os vinicultores franceses protegem zelosamente a designação "champanhe" para a produção da região que leva o mesmo nome e evitam outras descrições.

Mas a lei, sancionada pelo presidente Vladimir Putin na sexta-feira, exige que todos os produtores não russos de vinho espumante, inclusive os franceses, descrevam seu produto dessa maneira na Rússia no rótulo do lado de trás da garrafa, embora não seja necessário na frente.

Fabricantes do russo "shampanskoye" podem continuar a usar esse termo sozinhos.

A Moet Hennesy, que vende os champanhes Moet & Chandon, Veuve Clicquot e Dom Perignon e pertence ao grupo LVMH, disse que foi forçada a suspender entregas para mudar seus rótulos.

"A MH Champagne Maisons sempre respeitou a legislação em voga onde operou e retomará as entregas assim que possível uma vez que os ajustes forem feitos", disse, em um comunicado por e-mail.