Shein, 'favorita' de Anitta e Jade Picon, é acusada de copiar peças da Zara

A mega fast-fashion chinesa Shein tem sido acusada por clientes de plagiar peças de outra gigante do mercado de alta rotatividade da moda: a espanhola Zara.

Só as hashtags #zaravsshein e #zaradupe, que reúnem denúncias de modelos praticamente idênticos das duas marcas, já alcançaram respectivamente 25,8 bilhões e 39,9 milhões de visualizações no TikTok. As comparações de #sheinzara têm outras 164 mil.

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No Instagram, pelo menos quatro perfis se dedicam a garimpar os achados de gêmeos separados na maternidade fashion. Só o perfil @zara.vs.shein já conta com quase 37 mil seguidores.

Entre os perfis, alguns encorajam não só as comparações como a semelhança entre looks, oferecendo os códigos para que as peças possam ser encontradas no site da Shein. O motivo? Os preços atrativos.

"Encontre roupas da Zara na Shein duas vezes mais baratas. Todo dia uma nova peça! Referências de todas as peças. Comece a economizar", diz o anúncio de uma conta no Instagram.

As acusações de plágio contra a gigante não são novidade. A própria Jade Picon, que ajudou a difundir ainda mais a fast-fashion entre as brasileiras ao vestir múltiplos looks da chinesa em rede nacional durante sua passagem pelo BBB22, já denunciou uma cópia de criação da sua marca, a JadeJade.

Após a queixa, ambas entraram em acordo e a peça em questão foi retirada das prateleiras virtuais da Shein. De acordo com o jornal Financial Times, a Levi's e a Dr. Martens, reconhecidas pelos seus jeans e seus coturnos mundialmente, processaram o e-commerce em diferentes ocasiões: a primeira em 2018, e a segunda em 2021, sendo que este ainda está em andamento.

Meses depois, a Ralph Lauren também entrou na Justiça contra a loja por causa de um logo "confusamente" parecido com o seu, o que também aconteceu com a Levi's, apontou a revista Dazed.

Estes são só alguns exemplos de designers que já se manifestaram contra a Shein, como Rick Owens e outras dezenas de nomes menos conhecidos que figuram na hashtag #sheinstolemydesign (Shein roubou meu desenho, em tradução livre) no TikTok, um movimento que conta atualmente com 6,4 milhões de visualizações de todas as reclamações.

Ao jornal britânico The Guardian, a empresa garantiu que seus "fornecedores são obrigados a agir de acordo com um código de conduta e certificar que seus produtos não infrigem as propriedades intelectuais de terceiros". Já a Inditex, dona da Zara, recusou-se a comentar.