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Sicília impõe máscaras em áreas externas e testes para migrantes

Ragusa Ibla, cidade barroca na Sicília: Sul da Itália está retomando medidas de proteção contra a covid-19 - Getty Images/iStockphoto
Ragusa Ibla, cidade barroca na Sicília: Sul da Itália está retomando medidas de proteção contra a covid-19 Imagem: Getty Images/iStockphoto

da ANSA, em Palermo

02/12/2021 11h34

O governo da Sicília, no sul da Itália, impôs uso obrigatório de máscaras anti-covid em todas as áreas externas da região e decidiu que as autoridades devem testar contra a covid-19 os migrantes que chegam às suas costas, depois de passarem pela quarentena preventiva, e também os viajantes provenientes do Egito, Botsuana, Hong Kong, Israel, Turquia e África do Sul.

As novas medidas fazem parte do novo decreto assinado pelo governador da Sicília, Nello Musumeci, nesta quarta-feira (1º), e ficarão em vigor entre 2 e 31 de dezembro.

"O novo decreto estende a obrigação de realizar testes de covid em portos e aeroportos sicilianos aos passageiros que chegam da República da África do Sul, Botsuana, Hong Kong, Estado de Israel, República Árabe do Egito e República da Turquia", diz o texto.

Segundo as autoridades regionais, atualmente, a medida já se aplica a quem vem ou esteve nos 14 dias no Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos, Malta, Portugal, Espanha, França, Grécia e Holanda".

Além dos testes para detectar a covid-19 em migrantes, Musumeci determinou que todo cidadão com mais de 12 anos deverá usar máscara em locais públicos e abertos.

As medidas têm como objetivo evitar a propagação do coronavírus, em especial a variante ômicron, no período das festividades de fim de ano. Outras cidades italianas, como Milão, Pádua ou Bolonha, também impuseram o uso de máscara até depois do Natal nas feiras livres e nas áreas do centro histórico, que costumam estar muito lotadas nessa época.

Atualmente, a Sicília tem 308 pacientes internados, dos quais 43 estão em unidades de terapia intensiva (UTI) e outros 12.194 apresentam sintomas leves ou sem sintomas. Desde o início da pandemia, a ilha italiana acumula mais de 7 mil mortes e 324 mil casos no total.