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Caos nos aeroportos leva Heathrow a limitar número diário de viajantes

O aeroporto de Heathrow, em Londres, instalou o limite para conter caos operacional devido à alta demanda de viagem pós-pandemia combinada a baixo número de funcionários - Getty Images
O aeroporto de Heathrow, em Londres, instalou o limite para conter caos operacional devido à alta demanda de viagem pós-pandemia combinada a baixo número de funcionários Imagem: Getty Images

da AFP, em Londres

12/07/2022 15h06

O aeroporto de Heathrow, em Londres, que é o principal centro de transporte aéreo britânico, reduziu ainda mais seu programa para este verão boreal após dezenas de cancelamentos na segunda-feira e anunciou nesta terça que reduzirá o número de passageiros que saem para 100 mil pessoas por dia.

Como outros aeroportos britânicos e europeus, Heathrow está um caos há vários meses com cancelamentos, atrasos e longas filas, além de problemas na entrega de bagagens.

Além disso, este importante "hub" tem problemas para atender a crescente demanda, devido à falta de pessoal.

"Em média, apenas 1.500 desses 4 mil assentos anulados por dia já foram vendidos, então pedimos às nossas empresas parceiras que parem de vender ingressos para o verão para limitar o impacto nos passageiros", disse o CEO do Heathrow, John Holland-Kaye, em comunicado.

Malas se acumuladam no aeroporto de Heathrow por falta de funcionários para lidar com o aumento na operação - Twitter/@StuDempster - Twitter/@StuDempster
Malas se acumuladam no aeroporto de Heathrow por falta de funcionários para atender ao aumento na operação
Imagem: Twitter/@StuDempster

De acordo com o CEO, algumas funções críticas do aeroporto ainda sofrem com a falta de pessoal importante "em particular os trabalhadores de terra contratados pelas companhias aéreas" para gerenciar o check-in e manuseio de bagagem.

Na segunda-feira, o aeroporto teve que cancelar 61 voos, depois de pedir a algumas companhias aéreas no final de junho que reduzissem seus horários de voos.

As companhias aéreas e aeroportos britânicos, que demitiram milhares de pessoas durante a pandemia de covid-19, estão com dificuldades para recrutar funcionários.