Procuradores franceses investigam suposta discriminação racial no PSG
PARIS (Reuters) - Procuradores franceses iniciaram nesta segunda-feira uma investigação sobre uma suposta discriminação racial no Paris Saint-Germain depois que um site de notícias relatou que os olheiros do clube listavam as origens étnicas dos recrutas, disse uma fonte judicial.
A Mediapart, que baseou suas alegações nos documentos apelidados de "Football Leaks", disse que até a primavera de 2018 o PSG pedia que os recrutadores registrassem a origem dos jogadores em quatro categorias: francês, magrebino, antilhano e africano negro.
É contra a lei francesa coletar dados pessoais que revelem as origens raciais ou étnicas dos indivíduos.
A Liga de Direitos Humanos da França (LDH) apresentou uma queixa legal contra o clube, que lidera o Campeonato Francês e cujo dono é do Catar.
No início deste mês o PSG admitiu e criticou a existência de registros de identidade étnica.
(Por Emmanuel Jarry)
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