Presidente do Bayern se diz contra transferências milionárias de jogadores
O aumento enorme nos valores das transferências de jogadores é perigoso para o futebol e pode afastar os torcedores, disse o presidente do Bayern de Munique, Uli Hoeness, nesta quarta-feira (30).
O recorde mundial de transferência foi quebrado neste mês, quando o brasileiro Neymar trocou o Barcelona pelo Paris Saint-Germain em um acordo de 222 milhões de euros (R$ 845,8 milhões), mais do que o dobro do maior valor pago até então por um jogador.
O gasto assustador não parou por aí. Na semana passada, o francês Ousmane Dembélé foi do Borussia Dortmund para o Barça por mais de 150 milhões de euros (R$ 571,5 milhões), incluindo bônus, o segundo maior acordo da história do futebol.
O atacante Kylian Mbappé, do Monaco, também foi ligado pela mídia a uma transferência para o PSG por um valor estimado em 180 milhões de euros (R$ 685,8 milhões).
"Na minha opinião, não há jogador no mundo que valha 100 milhões de euros", disse Hoeness, à revista "SportBild".
"Eu não quero comprar um jogador por 100 milhões de euros, mesmo que tivesse o dinheiro. Isso seria um desperdício de dinheiro grande demais", disse Hoeness, que assumiu a presidência do Bayern no ano passado após cumprir pena por sonegação fiscal.
Os bávaros, que são pentacampeões europeus, estão entre os times mais ricos do mundo, com volume de negócios anual de mais de meio bilhão de euros e conta corrente com quase 200 milhões de euros.
"Chegamos a um ponto no qual temos que ser muito cuidadosos. Porque existe um ponto no qual talvez os torcedores fiquem fartos", acrescentou.
"Com toda franqueza, é hora de voltarmos à proporcionalidade. Durante muito tempo existiu um medo de agentes, de jogadores etc. Agora temos que dizer 'já chega'".
O Bayern quebrou seu próprio recorde de transferência na atual temporada ao contratar o francês Corentin Tolisso, de 23 anos, por 41,5 milhões de euros.
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