Conmebol abre análise sobre casos de racismo de torcedores do Boca contra o Corinthians na Libertadores
A Conmebol abriu um novo Expediente Disciplinar contra o Boca Juniors, agora para julgar os casos de racismo registrados na Neo Química Arena no jogo contra o Corinthians pelas oitavas de final da Libertadores.
Antes mesmo de a partida começar na terça-feira, imagens de torcedores do Boca Juniors imitando macacos na arquibancada foram gravadas. Três foram presos, sendo que dois já pagaram fiança de R$ 20 mil para responder o processo em liberdade.
Após o expediente ser aberto, é concedido prazo de sete dias para o clube apresentar defesa. Após o recebimento dos argumentos, os juízes levam cerca de cinco dias para tomar uma decisão, que é informada oficialmente pela entidade.
No primeiro caso de racismo registrado na arena do Timão, no dia 26 de abril, ainda na primeira fase da competição, a punição ao Boca demorou quase um mês para acontecer. A pena foi de US$ 30 mil (cerca de R$ 143 mil na cotação atual).
Já no dia 17 de maio, o Corinthians visitou o Boca Juniors na Argentina e, novamente, foram gravados casos de racismo nas arquibancadas. A punição aconteceu no dia 25 de junho e foi de 100 mil dólares (cerca de R$ 524 mil na cotação atual) - o clube pode recorrer até este sábado.
Na decisão, a Conmebol advertiu o Boca Juniors que, em caso de reincidência, o clube correria o risco de ter a entrada de torcedores na Bombonera vetada parcial ou totalmente nos jogos válidos por competições sul-americanas.
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