Opinião: Grêmio aumenta volume de jogo, mas ainda peca muito nas finalizações
O torcedor que foi à Arena, na noite de terça-feira, ver o Grêmio jogar, saiu mais aliviado do que satisfeito. Aliviado pela vitória sobre o Londrina, pelos três pontos, e pela manutenção garantida da quarta posição da Série B, que ainda reservaria uma derrota do Sport – quinto colocado – ao final da rodada.
Mas a insatisfação vem de mais um resultado magro, suado, que poderia ter sido mais tranquilo. Não pode-se dizer que o Grêmio não criou, porque o time teve várias oportunidades de construir um placar mais elástico, mas o goleiro do Matheus Nogueira e a trave contribuíram com a falta de pontaria dos gremistas e evitaram um saldo de gols maior.
O fato é que o Grêmio conseguiu se impor em casa, diante de um adversário tecnicamente inferior, mas ainda não conseguiu aquela atuação de gala que todos esperam do time com a maior folha salarial da Série B. São nove jogos de invencibilidade, contudo a grande maioria se deve à “empatite” que tanto irrita o torcedor.
O técnico Roger Machado pede calma e paciência. E talvez a segunda seja a palavra mais adequada para esse time, comissão técnica e torcedores, que esperam ansiosamente a abertura da janela de transferências em julho, para quem sabe, com Lucas Leiva e uma boa dose de reforços, curar a empatite, a Diego Souza dependência e todas as outras coisas que deixam os gremistas doentes.
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