Zé Ricardo relembra seu passado no Vasco e projeta evolução por equilíbrio e para conquistar o torcedor
A vida de Zé Ricardo não tem sido fácil no Vasco, o treinador vem sendo bastante pressionado pelo mal desempenho da equipe. Com um elenco novo e o peso do passado nas costas, a cobrança vem constantemente pelas arquibancadas e nas redes sociais. A pressão é grande, mas duas vitórias seguidas e a entrada no G-4 amenizaram o clima e deram um gás a mais para o decorrer da competição.
Zé Ricardo, no entanto, sabe que seu time ainda não apresenta o futebol ideal, especialmente na parte ofensiva. É uma equipe operária, que briga, mas ainda busca o equilíbrio. O treinador, porém, enxerga evolução nos últimos jogos, quando a defesa foi mais segura.
– Estamos em um processo de evolução e esperamos muito poder evoluir nas próximas partidas e entregar aquilo que o torcedor e nós também queremos. Que é uma partida um pouco mais consistente no setor ofensivo também. A gente sabe que tem muita coisa ainda para evoluir, a margem ainda é grande, muitos atletas chegaram, acho que foram 21 contratações - conta Zé Ricardo.
O treinador entende a frustação da torcida diante da segunda Série B consecutiva e cita seu passado no clube.
– Talvez o maior desafio da minha vida, que é levar o Vasco novamente para a Primeira Divisão. Tenho uma relação muito íntima com o clube. O Vasco foi o primeiro clube de camisa que eu trabalhei ainda no futebol de salão. Acho que por ter conseguido levar o clube para uma disputa tão importante como foi a Libertadores (em 2018), as portas se abriram e agora confiam a mim essa missão.
O Gigante da Colina é o único clube invicto entre as Séries A e B, e vem de duas vitórias importantíssimas, mas Zé Ricardo pede cautela e pés no chão. Para o treinador, seu time precisa manter o foco e o mesmo espírito operário para seguir na parte de cima da tabela.
– Tem sido nosso mantra, não criar euforia, porque a gente sabe que ainda tem muita coisa pela frente. As oscilações tendem a acontecer. Importante é pontuarmos no início para não desgarramos do bloco de cima. I importante não é como começa e sim como vai terminar lá em novembro. Sabemos que temos uma equipe competitiva, operária, e é isso que a gente pode garantir que a torcida vai ver em todos os jogos.
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